Na última terça-feira (19), a Polícia Civil do Espírito Santo, por meio do Departamento Especializado em Narcóticos (DENARC), deflagrou a “Operação Vingador”, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pela lavagem de dinheiro do grupo criminoso conhecido como Tropa do Capitão, notório pelo tráfico de drogas na cidade da Serra.
Tropa do Capitão
O grupo é conhecido por comercializar cocaína azulada com adesivos do herói da Marvel, Capitão América, em bairros da Serra. Conforme a Polícia Civil, as investigações ao grupo estão ocorrendo há mais de um ano.
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Prisões
Assim, durante a operação, foram detidos cinco indivíduos, incluindo três homens e duas mulheres. Além dos detidos, as equipes da Polícia Civil apreenderam R$ 40 mil em dinheiro, quatro carros de luxo, uma moto aquática, uma arma de fogo, além de comprovantes de depósito e anotações ligadas ao tráfico.
Os membros da quadrilha operavam nas áreas de Porto Canoa e Serra Dourada I e II. As investigações revelaram que, apesar de residirem em bairros modestos, os suspeitos ostentavam um estilo de vida luxuoso, adquirindo veículos e imóveis de alto valor e realizando viagens caras.
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Estratégias da Polícia Civil para combater o tráfico de drogas
José Darcy Arruda, delegado-geral da Polícia Civil, enfatizou a importância de enfraquecer economicamente as redes de tráfico. Ele destacou que desarticular a base financeira dessas organizações é crucial para diminuir sua influência e poder.
A identidade dos detidos permanece em sigilo, uma vez que as investigações prosseguem em busca de outros membros da quadrilha. Conforme a Polícia Civil, esta operação avançou com a prisão de Tobias Claudino Nascimento, um líder do grupo, ocorrida no Rio de Janeiro em 2022. Sua prisão desencadeou uma série de investigações sobre o Primeiro Comando de Vitória (PCV).
De acordo com a Polícia Civil, os indivíduos presos recentemente desempenhavam papéis secundários na organização. Eles não estavam diretamente envolvidos com o manuseio das drogas, nem participavam de confrontos com grupos rivais, mas sua atuação era vital para as operações financeiras da quadrilha.
A operação Vingador da Polícia Civil, continuará investigando a participação de outros possíveis envolvidos no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
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