O assassinato de Kimberly de Oliveira da Cruz, de 23 anos, que estava grávida de três meses e foi morta a tiros no dia 5 de outubro de 2023, dentro da residência do namorado no bairro Nova Carapina II, na cidade da Serra, continua sem solução. A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), através da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), está conduzindo as investigações do caso.
Versão do namorado a vítima
Conforme o depoimento do namorado à Polícia Civil na época, ele passava a noite na casa alugada pelo casal. Ele dividia seu tempo entre estar na casa com a vítima e na residência de sua mãe. Então, na madrugada de 5 de outubro de 2023, um homem armado invadiu a casa e mandou que ele ficasse dentro do banheiro. Logo depois, o sujeito foi atrás de Kimberly na sala.
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Ainda na versão do namorado da vítima, uma vez dentro do banheiro, ele disse ter ouvido apenas parte do diálogo, em que Kimberly pedia para o assassino não cometer o crime: “Não faz isso comigo, não. Eu estou grávida“. Apesar disso, a jovem foi baleada seis vezes.
Família não acredita na versão do namorado
A mãe de Kimberly, Fabíola Gomes de Oliveira, contestou a versão do namorado da filha, questionando as circunstâncias do suposto assalto e do assassinato. Ela não acreditou na versão da história, dizendo que nada foi levado. Além disso, ela acha estranha a escolha específica da casa para o crime, já que há no mesmo quintal mais três casas.
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O namorado de Kimberly, um jovem de 21 anos, afirmou no depoimento desconhecer o invasor e sugeriu que o sujeito poderia ser um ex-namorado da vítima, movido por ciúmes.
Relatos locais e perfil da vítima
Conforme a apuração da reportagem do Serra Noticiário na época, feita com pessoas que conheciam a vítima, Kimberly, que não era da região, trabalhava em um supermercado em Laranjeiras. Ainda conforme os relatos, a vítima era conhecida por ser uma pessoa trabalhadora e não estava envolvida em atividades ilícitas. Ela havia se mudado para a região para viver com o namorado.
Apuração de Bastidor
Moradores da região, ouvidos por nossa equipe, questionam por que este caso não recebeu a mesma atenção da mídia e das autoridades policiais, considerando as semelhanças com o caso da enfermeira grávida encontrada morta no município de Alfredo Chaves.
Um dos moradores, que preferiu manter sua identidade em sigilo, indagou se ao menos polícia realizou exames para detectar vestígios de pólvora nas mãos do namorado da vítima. A Polícia Civil, por sua vez, não fornece detalhes sobre a investigação, limitando-se a informar que o crime continua sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).
Sabe de algo?
A Polícia ainda destaca que a população tem um papel importante investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181. Assim como também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, pelo link a seguir: disquedenuncia181.es.gov.br
O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas
Mulher grávida é executada a tiros dentro de casa em Nova Carapina