Na noite do último sábado (19) e na madrugada deste domingo (20), a Polícia Militar, através das equipes da Força Tática e Instrução de Serviço Extraordinário Operacional (ISEO), atendeu denúncias sobre eventos clandestinos em dois bairros do município da Serra. As duas ocorrências foram realizadas em locais onde estavam ocorrendo bailes clandestinos.
Conforme a Polícia Militar, essas ações têm como objetivo interromper festas clandestinas que perturbam o sossego público no município da Serra. Os eventos, conhecidos como “Baile do Mandela”, atraíram centenas de pessoas e, em diversas situações, terminam em confronto com os policiais militares.
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Cidade Pomar
A primeira festa clandestina ocorreu na noite do último sábado, por volta das 23h30, na Avenida Norte Sul, no bairro Cidade Pomar. De acordo com a equipe da Polícia Militar que atendeu a ocorrência, três viaturas foram acionadas pelo CIODES para verificar uma denúncia de perturbação do sossego, onde cerca de 150 pessoas participavam de um baile clandestino, com som alto e tumulto no meio da avenida.
Ao chegarem ao local, os militares deram ordem para que os participantes desocupassem a avenida, mas foram hostilizados com xingamentos e garrafas de bebidas arremessadas contra eles. Para proteger a integridade física da equipe e cessar a agressão, os militares utilizaram instrumentos de menor potencial ofensivo, incluindo granadas de gás e disparos de elastômero (bala de borracha).
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A ação conseguiu dispersar os participantes, que fugiram por várias rotas de fuga que havia no local. Até o final da ocorrência, não houve relato de feridos em decorrência da intervenção da Polícia Militar.
Segundo evento clandestino: Jardim Carapina
Poucas horas depois, já na madrugada de domingo, por volta das 4h, durante patrulhamento pelo bairro Jardim Carapina, uma equipe da Polícia Militar foi abordada por um morador da região, que denunciou uma festa clandestina, onde aproximadamente 100 pessoas participavam de outro “Baile do Mandela” na Avenida Porto Seguro, com som muito alto.
Segundo os militares, assim como no primeiro baile clandestino, os participantes teriam hostilizados os militares quando foi dada ordem para que desocupassem a avenida. Garrafas foram arremessadas contra os militares, forçando a utilização de granadas de efeito moral para dispersar a multidão.
Portanto, os militares usaram granadas para interromper as agressões e garantir a segurança da equipe. Apesar do uso de força moderada, as granadas utilizadas falharam, mas a ação conseguiu esvaziar o local. Não foram registradas vítimas durante o confronto.
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