Nesta quinta-feira (07), a Polícia Civil do Estado do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Serra (DHPP), divulgou em coletiva a conclusão do inquérito que investigou o homicídio do soldado da Polícia Militar, Fernando Da Cruz Comper, de 33 anos. O crime ocorreu no dia 9 de fevereiro deste ano, no bairro Nova Carapina II, na cidade de Serra.
Durante as investigações, foi identificada a participação de quatro homens no crime. Todos foram presos pela DHPP Serra.
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Segundo o delegado Rodrigo Sandi Mori, os quatro acusados foram indiciados por homicídio qualificado pelo motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima, pelo fato de a vítima ser policial militar, e por furto qualificado pelo concurso de duas ou mais pessoas.
Autores do crime
Vinícius Florêncio Dos Santos, vulgo “BIZIM”, de 27 anos, apontado como atual chefe do tráfico no bairro Pitanga, foi o mandante e articulador do homicídio do soldado Comper, fornecendo inclusive as armas utilizadas no crime. No dia 4 do mês passado, Vinícius foi preso no bairro Pitanga pela DHPP Serra, portando uma das armas usadas no crime.
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Willian Ferreira Moraes, vulgo “WL”, de 25 anos, é apontado como integrante do tráfico de drogas em diversos bairros, como Pitanga, na cidade de Serra, Direção, em Fundão, e Distrito de Santa Rosa, em Aracruz. Foi preso pela DHPP Serra, no dia 12 de maio, no Distrito de Santa Rosa, em Aracruz, por ter participado da execução do crime, sendo o responsável pelo disparo que vitimou o soldado.
Nemias Siqueira Cassimiro, vulgo “MAÇÔ, de 22 anos, também integrante do tráfico no bairro Pitanga, foi preso no mesmo bairro pela DHPP Serra, no dia 24 de maio. Ele foi indiciado por participar da execução do crime, sendo o responsável por subtrair a arma do soldado.
Luiz Felipe De Oliveira Tancredo, de 21 anos, foi o responsável por conduzir o veículo utilizado no crime, levando os executores ao local e dando fuga a eles. Foi preso pela DHPP Serra no dia 22 de março, no Bairro Nova Carapina II.
Luiz Felipe De Oliveira Tancredo, de 21 anos, foi o responsável por dirigir o veículo utilizado no crime, ou seja, levar os executores no local do crime e dar fuga a eles. Sendo preso pela DHPP Serra na data no dia 22 de março, no Bairro Nova Carapina II.
Dinâmica do crime
No dia do crime, 9 de fevereiro, os assassinos passaram no carro cinza, analisando, ao confirmar a presença da vítima, o Luiz Felipe, que conduzia o veículo, estacionou em uma rua próxima, desembarcaram do veículo Wiliam e Nemias, e a dupla seguiu até o policial militar. Willian sacou a arma e efetuou um tiro na cabeça da vítima, enquanto o Nemias subtraiu a arma na cintura do soldado e em seguida, a dupla fugiu do local.
No carro utilizado no crime, além do condutor Luiz Felipe, também estava presente no banco do carona, Vinicius, o mandante, articulador, além de também ser o fornecedor das armas utilizadas no crime.
O veículo utilizado pelos assassinos, estava em propriedade de um familiar de Luiz Felipe.
Motivação do crime
De acordo com as investigações, a motivação do crime foi uma forma de vingança relativa à morte Everton dos Santos Silva, baleado durante uma blitz da Polícia Militar no dia 28 de maio de 2021, no Bairro Central Carapina.
Everton era primo de Vinicius, na época, Vinícius que jurou vingar a morte do primo matando um policial militar aleatoriamente, o escolhido foi o soldado Comper, por já ter morado no bairro Pitanga, e conheciam a rotina da vítima, que era considerada uma pessoa tranquila e consequentemente não oferecia risco aos executores.
A vítima era uma pessoa integra, honesta, de família e trabalhador, que foi morto de maneira covarde por esses quatro indivíduos. Porém a resposta foi rápida e serve de exemplo, para deixar claro, que ações como estas não serão toleradas no estado do Espírito Santo. Se tentarem contra a vida de agentes da segurança pública, a resposta será efetiva e imediata, como aconteceu neste caso.”
Delegado Rodrigo Sandi Mori
Ainda de acordo com o delegado, após os procedimentos de praxe os investigados foram encaminhados ao Centro de Triagem de Viana, onde já são réus no processo e permanecem a disposição da Justiça.