Na noite da última sexta-feira (09), familiares que moram na rua Nogueira, ficaram inconformados com a ação das equipes da Polícia Militar durante repressão a alegada festa clandestina, no bairro José de Anchieta.
De acordo com as informações apurada pela reportagem havia um pagode acontecendo um local público, mas durante o evento um maluco chamado vulgo “Nem” teria disparado vários tiros de para o alto, causando desespero entre os participantes que saíram correndo.
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Quando a situação já tinha sido normalizada, equipes da Polícia Militar chegaram ao local e reprimiram o evento. Muitos participantes correram pela rua Nogueira, e o disparos passaram próximo de alguns familiares que estavam em frente a própria residência na mesma rua, a situação foi registrada em vídeos por diversos ângulos.
Confira no vídeo abaixo publicado no Instagram Serra Noticiário:
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Familiares acusam militares de agirem com truculência:
A reportagem conversou com um dos moradores que aparece nos vídeos, e nos informou que durante os tiros de borracha disparados pelos militares, haviam crianças, mulheres e idosos na frente da residência. “Nos vídeos é possível observar que vários disparos realizados pela PM, foram na direção do interior da residência”, relatou o morador à reportagem.
O que diz a Polícia Militar sobre o caso:
Mais informações sobre o caso, a reportagem procurou assessoria da Polícia Militar, e obteve as seguintes informações, no início da madrugada deste sábado (10), a Polícia Militar foi acionada por populares para verificar ocorrência de perturbação de sossego e disparos de arma de fogo dentro do evento, que ocorria em via pública no bairro José de Anchieta, na Serra.
Ao se aproximarem do local, os militares foram recebidos com hostilidade pelos participantes, que lançaram objetos, como pedras e garrafas, contra a equipe que precisou de fazer uso moderado de força, com utilização de tiros de borracha para dispersar a multidão.
A Polícia Militar ressaltou que qualquer cidadão que se sinta prejudicado por uma ação realizada por um agente de segurança pública pode se dirigir à Corregedoria da Instituição, munido de provas, e fazer o registro da ocorrência para que o caso seja investigado.