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Suspeita negligência: Família acusa UPA de Castelândia de pela morte de jovem na Serra

A família alega demora e falta de estrutura para atender a moça na UPA

UPA de Castelândia em segundo plano, e Greyciane dos Santos Felix em primeiro plano

Nesta semana, a reportagem do Serra Noticiário esteve em investigações sobre o caso de Greyciane dos Santos Felix, uma jovem de 20 anos, moradora do bairro Parque das Gaivotas, cidade de Serra, portadora de anemia falciforme crônica genética, que acabou falecendo na UPA de Castelândia no dia 27 de junho, com suspeita de negligência médica por parte dos profissionais da Unidade de Pronto Atendimento.

No dia 10 de julho, durante sessão ordinária o vereador da Serra, Alex Bulhões (PMN), denunciou o caso publicamente na Câmara da Serra. Em especial, a UPA de Castelândia tem sido alvo de diversas críticas durante gestão do atual prefeito Sergio Vidigal (PDT).

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Família acusa UPA de Castelândia de negligência médica

A reportagem entrou em contato com a família de Greyciane, para entender melhor o caso. A mãe conta que por volta do da 21 de junho a moça estava apresentando um quadro de dor e febre e por isso foi conduzida até à UPA de Castelândia. No local, os médicos teriam a diagnosticado com dengue, sem ao menos um exame que comprovasse isso, prescreveram alguns medicamentos e deram alta para a paciente.

A mãe ainda conta que informou os médicos que sua filha tinha anemia falciforme, mas essa informação não mudou em nada a atitude do corpo médico na UPA. A moça foi para casa e tomou os medicamentos prescritos. Mas, no domingo, dia 25 de junho, ela voltou a passar mal, dessa vez se queixando de dor em todos os ossos.

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Na UPA, a mãe afirma que voltou a avisar os médicos que a filha sofria de anemia, mas mesmo assim, nenhum tipo de exame ou atendimento específico para esse caso foi feito. Em seguida, Greyciane passou por um exame de sangue e foi direcionada para a internação com o auxílio de soro e oxigênio.

Greyciane internada na UPA de Castelândia

Moça não teria recebido o atendimento adequado para o seu quadro de saúde na UPA

Logo após sair o exame de sangue, o médico de plantão constatou que a moça estava com a hemoglobina baixa. Como ela fazia acompanhamento no Hospital das Clínicas, o médico afirmou que iria tentar uma vaga para Greyciane, para que ela recebesse o tratamento adequado no caso.

A moça permaneceu internada de domingo até terça-feira, com a promessa de que estariam procurando vaga em uma unidade hospitalar. Mesmo com a hemoglobina baixa, Greyciane não recebeu nenhuma bolsa de sangue. A mãe conta que na terça-feira, dia 27 de junho, sua filha já estava bem debilitada e mal conseguia permanecer em pé.

SAMU teria se negado a fazer a transferência por medo de “multas”

Até que Greyciane começou a apresentar falha de pulmão na UPA, o que deixou a mãe ainda mais desesperada. Quando a moça estava para ser transferida, o local vetou o translado, pois alegaram que o SAMU iria pagar multa de horário. O pai de Greyciane até se prontificou para pagar a multa no caso, e que levassem logo sua filha ao hospital, mas ouviu que a burocracia nesse caso não compensaria.

Enquanto isso, a mãe conta que a filha Greyciane começou a ficar gelada e que elas foram abandonadas no quarto pelos médicos. Ela ainda teria tentado pedir ajuda para uma enfermeira, mas essa profissional alegou que estava tudo normal e que não teria com o que se preocupar.

Demora e negligência da UPA teriam causado a morte da jovem

Puco tempo depois, Greyciane veio a óbito dentro da UPA de Castelândia. A família alega que o local não tinha a menor condição de manter a moça internada, dado o seu quadro de anemia falciforme. Mesmo assim, os profissionais da UPA teriam supostamente falhado em agilizar o processo de transferência para uma unidade hospitalar, além de não darem o tratamento adequado para a condição da jovem.

De modo que, a família acredita que se Greyciane tivesse recebido o atendimento de um hospital com estrutura para esses tipos de caso, ela não teria perdido a sua vida. O laudo de autópsia teria constado um edema pulmonar e anemia falciforme.

A família ainda conta que ainda não teve forças e direcionamento para registrar um boletim de ocorrência contra a UPA de Castelândia por suposta negligência na morte de Greyciane.

Reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal da Serra

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Prefeitura Municipal da Serra para colher informações e explicações sobre o caso de Greyciane, por meio da Secretaria de Saúde e da direção da UPA de Castelândia, mas até o momento desta publicação não obteve respostas.

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