Quem era o jovem que foi executado à queima roupa, por um policial militar durante uma ocorrência na manhã da última quarta-feira (01), o adolescente foi identificado como Carlos Eduardo Rebouças Barros, de 17 anos, o caso ocorreu na cidade de Pedro Canário, no norte do Espírito Santo.
Carlos Eduardo morava no bairro São Geraldo, onde também ocorreu o fato. De acordo com informações da Polícia Civil, o jovem tinha um histórico de boletins de ocorrência registrados contra ele, incluindo crimes como tentativa de homicídio com arma de fogo, posse e uso de maconha, porte ilegal de arma e tráfico de drogas.
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O caso:
Equipes da Polícia Militar foram acionados após receberem informações de que uma dupla de traficantes conhecida como “Gêmeos” estaria escondida em um prédio no bairro São Geraldo, em posse de armas de fogo.
Duas equipes policiais foram enviadas para atender a ocorrência, ao chegarem ao local, os suspeitos fugiram pelo telhado de uma casa vizinha, ignorando as ordens de parada da polícia. Um dos suspeitos foi visto com uma arma de fogo e disparou quatro vezes contra um dos policiais, que respondeu com seis disparos e não sabe se o acertou.
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Ainda de acordo com a versão dos militares, o suspeito fugiu, mas foi contido posteriormente pelo policial, que efetuou dois disparos ao perceber que ele tentava sacar uma arma, segundo a ocorrência foi encontrado uma pistola .380 na cintura do detido.
Imagens da Câmera de Segurança:
No vídeo gravado por uma câmera de segurança foi registrado o momento em que um policial militar atirou contra Carlos Eduardo, que já estava rendido, à queima-roupa.
Os três policiais militares envolvidos no caso foram detidos em flagrante ainda e foram submetidos à audiência de custódia. As armas dos militares foram apreendidas e eles ficarão detidos no Quartel do Comando-Geral em Vitória.
Durante a coletiva de imprensa no início da noite, o comandante-geral da corporação, coronel Douglas Caus, afirmou que o auto de prisão em flagrante será remetido pela Corregedoria à auditoria militar e, durante a audiência de custódia, o juiz auditor e o Ministério Público do Espírito Santo irão decidir pela continuidade da prisão.
As autoridades prometeram investigar o caso e responsabilizar os envolvidos. O corpo do adolescente foi encaminhado ao Serviço Médico Legal de Linhares onde foi necropsiado e liberado para a família.