O caso da jovem que passou mal durante uma RAVE e morreu, passou a ser investigado pela Polícia Civil, laudo inicial aponta para o uso de ecstasy e outras drogas sintéticas
Na noite do último domingo (24), uma jovem, de 16 anos, identificada como Adrielly, morreu enquanto participava de uma festa rave em um local de eventos em Vila Velha. Conforme informações dos próprios familiares, suspeitas que a adolescente foi vítima de overdose.
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No momento da festa de músicas eletrônicas a jovem estava com amigos e passou a sentir-se mal, algumas pessoas que estavam participando do evento, notando algo diferente, a levaram ao posto médico, mas infelizmente a jovem veio a óbito após ser levada ao hospital.
No Instagram da jovem, apareceram diversas pessoas comentando na última foto, a respeito do ocorrido no evento. Inclusive, um jovem comentou que ele e a namorada, ajudou a moça, no momento que estava tendo convulsões.
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A irmã mais velha afirmou que, Adrielly saiu no sábado (23) de casa e disse que estava indo a uma festa. “Ela foi de van e avisou para onde iria. Só não sabia que era proibida a entrada de menores. Até agora não sei como permitiram que ela entrasse”, disse indignada.
A informações de que Adrielly estava passando mal, chegou até a família através do ex-namorada da jovem, que também estava na festa e presenciou o momento. A irmã alega que só teve conhecimento do estado de saúde da jovem volta das 18h, sendo que a irmã passou mal por volta das 7 horas.
“Depois que ele me ligou perguntando como ela estava, comecei a ligar para todos os lugares em busca de informação. SAMU, Pronto-Atendimentos e hospitais. Quando liguei para o Hospital Antônio Bezerra, eles informaram que uma menina havia dado entrada sem documentos e em overdose. Como as informações batiam, pedi para outra irmã nossa ir até lá. Foi ela quem reconheceu o corpo”. “O corpo de Adrielly “estava cheia de arranhões, além de roxos no pescoço, nos braços e nas pernas. Parece que alguém tentou enforcar ela com as mãos”.
relatou a irmã Alice.
Testemunho da mãe
A mãe da jovem, Maria Rosimere Duarte, disse em entrevista que sentia muito culpa pelo ocorrido, e alegou que no laudo constava que havia no corpo da menina substâncias como ecstasy e outras drogas sintéticas. Disse ainda que, “injetaram algo no braço dela”.
Segundo informações da mãe e de terceiros, a jovem teria utilizado documento falso para adentrar ao evento, por ser menor de idade. Maria Rosimere, ressaltou a indignação da falta de controle que teve na entrada desse evento, sendo que a filha é menor de idade e conseguiu entrar.
“Mataram minha filha e ficou por isso, todo mundo correu e deixou minha filha sozinha”.
desabafou ela.
A mãe Maria Rosimere veio de Governador Valadares para o Estado para o velório e sepultamento da filha, que aconteceu no cemitério municipal Jardim da Saudade, em Cariacica.
“Me sentindo culpada. Não tem dor maior no mundo do que enterrar um filho. Enterrei minha mãe há 8 meses e agora estou enterrando minha filha de 16 anos”, lamentou.
lamentou novamente.
A Polícia Civil investigará o caso
Conforme a Polícia Civil, o caso seguiu para ser investigado por meio da Divisão de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), o qual será aguardado os resultados dos exames, para saber qual foi a verdadeira causa da morte. Dessa forma, o corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento de Medicina Legal (DML) de Vitória para ser realizada a devida investigação.