O Batalhão de Ações com Cães realizou apreensão nesta segunda-feira (20), na região de Jacaraípe
Nesta segunda-feira (20), por volta das 16 horas, policiais militares do Batalhão de Ações com Cães (BAC), da 14ª Cia, seguiram até uma boca, conhecida pelo intenso tráfico de drogas, no bairro Jardim Atlântico, na região de Jacaraípe.
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Equipe de militares composta pelo Sargento Guimarães, Soldado Vieira, Cabo Pacheco e o cão Jhingo. Chegando na rua Jacira, do bairro ao lado
de uma marcenaria, onde ocorre o intenso tráfico de entorpecentes, foi aplicado o
cão Jhingo.
O cão farejador da PM, encontrou a quantidade de 113 buchas de maconha, em determinado ponto.
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Após encerrar as buscas, todo o material foi encaminhado à 3ª Delegacia Regional da Serra.
O olfato é o sentido mais desenvolvido nos cães, e isso não é um privilégio único das raças consideradas entre as boas farejadoras. Claramente há diferenças entre as células olfativas que variam de acordo com a raça do cachorro, no entanto; quando comparados aos humanos, os cães tem uma sensibilidade infinitamente maior, permitindo que os odores que passam desapercebidos pelas pessoas sejam rapidamente captados pelos animais.
Enquanto os seres humanos contam com cerca de 5 milhões de células olfativas em seu corpo, os cães possuem uma média de 200 milhões destas células em sua estrutura, sendo que em alguns casos – como no do Pastor Alemão – esse número pode atingir até 220 milhões. Nos animais de focinho mais curto, essa sensibilidade é consideravelmente menor, e um cão da raça Basset, por exemplo, destaca cerca de 120 milhões de células olfativas na sua estrutura corporal – e isso explica a preferência dada a outras raças no quesito “farejador”.
Podendo identificar cheiros em concentrações até 100 milhões de vezes menores que as detectadas pelas pessoas, os cachorros conseguem perceber uma gota de sangue diluída em até 5 litros de água, facilitando muito a identificação de itens suspeitos em quaisquer tipos de investigação.
Para se ter uma ideia, enquanto o corpo dos humanos tem um lobo olfativo que se assemelha ao tamanho de uma ervilha, os cães – que contam com um cérebro bem menor que o dos humanos – têm esse sistema do tamanho de uma castanha de noz, fazendo com que a sua percepção seja muito maior e capaz, inclusive, de registrar diferentes odores sem que a eficiência de distinção seja prejudicada.
Normalmente utilizado na busca de comida, ameaças e parceiros sexuais, o olfato dos cachorros pode ser incentivado de acordo com as suas necessidades, e o treinamento realizado para o preparo de cães farejadores é voltado, justamente, para isso, apostando em adestramentos que priorizam recompensas e direcionam os animais para a busca de itens e odores específicos.