Na última segunda-feira (22), o Superintendente de Polícia Especializada, delegado Romauldo Gianordolli Neto, anunciou a prisão de um influente financiador do tráfico de drogas durante uma coletiva de imprensa.
A prisão foi realizada durante o último sábado (19), pela Polícia Civil, em parceria com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Centro de Inteligência e Análise Telemática (CIAT), visando desmantelar um grupo criminoso que atua no Morro do Macaco.
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O indivíduo detido, Daud Martins Nasser dos Santos, também conhecido como “Abel”, é um empresário de Vitória ligado ao comércio de carros de luxo. Ele responde por tráfico de drogas, falsificação de documentos públicos, adulteração de veículos automotores, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Abel esteve foragido por mais de seis meses após escapar de uma operação policial em novembro de 2022.
Daud, principal alvo da Operação Kreator, é apontado como um dos maiores financiadores do tráfico no bairro Tabuazeiro e arredores. Segundo o delegado Romauldo, o suspeito foi encontrado no bairro Jardim Bela Vista, na Serra, após chamar a atenção da polícia por emprestar dinheiro a criminosos para a compra de drogas.
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O Superintendente destacou que Daud acumulava os fundos necessários para o financiamento do crime através de vários esquemas fraudulentos, incluindo falsificação de documentos para abrir contas bancárias e solicitar empréstimos e cartões de crédito. Para disfarçar suas atividades ilícitas, Daud mantinha uma empresa fictícia, a Nasser Comércio e Serviços Ltda.
Durante a Operação Kreator de 2022, Daud fugiu para uma área de mata próxima a sua casa, deixando para trás dois carros de luxo apreendidos pela polícia. Recentemente, na última sexta-feira (19), Daud tentou fugir novamente, mas foi detido pela Operação Sicário.
A defesa de Daud contesta as acusações, argumentando que ele nunca foi investigado ou acusado de tráfico de drogas, participação em organizações criminosas ou adulteração de veículos. Afirmam que todo o seu patrimônio foi adquirido legalmente.
Respondendo a essas alegações, a Polícia Civil ressaltou que a Operação Kreator ocorreu dentro da legalidade, contando com a anuência do Ministério Público Estadual. Destacaram também que Daud foi indiciado pela Polícia Civil, denunciado pelo Ministério Público e que sua denúncia foi aceita pelo Judiciário, resultando no mandado de prisão preventiva.