No último final de semana, tanto na madrugada de sábado (13), como no do domingo (14), equipes da Polícia Militar realizaram ações contra mandelas (festas clandestinas) que estavam tirando o sono dos moradores de três bairros: Cidade Pomar, Jardim Bela Vista e Carapina Grande, na cidade da Serra.
Em quase todas as ações, as equipes da Polícia Militar foram aos locais após moradores da região entrarem em contato com o CIODES e solicitarem a presença da Polícia Militar para interromper as festas clandestinas.
- Se inscreva no canal do Serra Noticiário no Youtube e fique conectado nos vídeos! Clique aqui!
Mandela em Cidade Pomar
Na madrugada de domingo, por volta das 02h40, uma equipe da Polícia Militar foi acionada via CIODES para atender uma denúncia de mandela na Avenida Rio Marinho. Sendo assim, a equipe acionou o apoio de outras equipes da PM e foram ao local averiguar as informações.
No local, as equipes avistaram uma aglomeração de aproximadamente 300 pessoas, em frente a um depósito de bebidas. A festa desenfreada estava acompanhada de música bem alta e um grande número de carros. Algumas pessoas, ao perceberem a chegada dos militares, foram embora do local. Já as que ficaram se recusaram a deixar o local. Dessa forma, foi necessário que os militares usassem bombas de gás para dispersar a multidão. Apesar de alguma resistência, a situação foi controlada sem relatos de lesões.
- Entre no nosso canal Serra Noticiário no WhatsApp e fique ligado nas tretas que acontecem na Serra! Aproveite! Clique aqui!
Pancadão em Jardim Bela Vista
Na mesma madrugada de domingo, no bairro de Jardim Bela Vista, por volta do mesmo horário, uma equipe da PM, durante patrulhamento na rua Dezessete, se deparou com outra mandela. Desta vez, uma multidão de cerca de 90 pessoas estava reunida em frente a uma distribuidora de bebidas, com som extremamente alto.
Quando a equipe se aproximou da festa clandestina, os participantes começaram a jogar garrafas de bebidas alcoólicas na equipe. Então, a equipe revidou a injusta agressão com armas não letais (balas de borracha). Os agressores fugiram, e na festa clandestina não houve feridos e nem detenções durante a ocorrência.
Tiros em Carapina Grande
Na madrugada do último sábado (13), equipes da Polícia Militar foram alvo de tiros e outras agressões em uma festa clandestina na avenida Alpheu Ribeiro, no bairro de Carapina Grande, na cidade da Serra.
De acordo com os militares que participaram da ocorrência, tudo teve início durante o policiamento em Operação de Repressão a Eventos Clandestinos (Mandelas). Quando as equipes receberam informações de denúncias anônimas de que estava havendo uma festa clandestina, com fechamento de via pública e indivíduos fazendo uso de drogas e possivelmente armados na praça do bairro Carapina Grande.
Sendo assim, de posse das informações, a equipe foi até o local. Ao chegarem lá, as duas equipes da PM avistaram a mandela. Nesse momento, no meio da multidão que ocupava a via pública, indivíduos realizaram disparos de arma de fogo contra as equipes.
Porém, devido à quantidade de pessoas ao redor, os militares não puderam usar suas armas de fogo para se defender do ataque. Sendo assim, se abrigaram para se proteger, e, com o fim dos disparos, a equipe decidiu usar armas não letais para reestabelecer a ordem e identificar os atiradores.
Neste momento, diversos indivíduos passaram a jogar objetos, pedras e garrafas na direção dos militares. Sem outra opção, a equipe decidiu repelir a injusta agressão com granadas de gás e disparos de balas de borracha.
Após instantes de tensão, a multidão se dispersou e a festa clandestina se encerrou por completo. Os militares não conseguiram identificar os atiradores devido à grande quantidade de pessoas.
Logo em seguida, chegou outra equipe da Polícia Militar para auxiliar no final da ocorrência. As equipes permaneceram por cerca de 30 minutos no local, com o objetivo de socorrer algum possível ferido, porém não houve nenhum pedido de ajuda. Até o término da ocorrência, não houve informação de indivíduos feridos em decorrência da ação dos militares.
Ainda de acordo com os militares, apesar das equipes terem atendido a um chamado de denúncia anônima, já havia registros no CIODES de moradores do local incomodados com a festa clandestina.