A medida visa a acompanhar a autorização do uso do imunizante Coronavac ao público de 6 a 17 anos, divulgado na última semana pelo Ministério da Saúde
O objetivo é dar oportunidade para que todas as crianças e adolescentes de 5 a 17 anos ainda não vacinados possam receber as vacinas. Até esta segunda-feira (24), pouco mais 13.200 doses foram aplicadas em crianças de 5 a 11 anos no Estado, segundo dados da Plataforma Vacina e Confia.
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Em ofício enviado no último sábado (22), aos 78 municípios capixabas, o Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), orientou que seja ampliada a vacinação contra a Covid-19 de crianças para as demais faixas etárias.
“A ampliação imediata de todas as faixas etárias de 5 a 11 anos só é possível, porque o Estado dispõe de estoque de doses da Coronavac. A autorização da Anvisa permitirá que o Espírito Santo seja um dos primeiros estados brasileiros a vacinar livremente todas as idades pediátricas”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes.
Dessa forma, a Sesa recomenda aos municípios que destinem as doses pediátricas da Pfizer, ainda disponíveis nas redes de frio municipais ou nas salas de vacinação, às crianças de 5 anos e as doses da Coronavac às crianças a partir dos 6 anos de idade. Ou seja, com a disponibilidade de doses da Coronavac no Estado, a vacinação de crianças sem comorbidades poderá ser ampliada.
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Seguem as recomendações propostas pelo Estado aos municípios:
– Vacinar crianças de 5 anos de idade e as crianças de 5 a 11 anos imunossuprimidas com a Pfizer pediátrica;
– Priorizar a vacinação de crianças de 6 a 11 anos com doses da Coronavac;
– Vacinar os adolescentes de 12 a 17 anos de idade com a Coronavac ou Pfizer adulto;
– Vacinar os adolescentes de 12 a 17 anos de idade imunossuprimidos com a Pfizer adulto.
Vale destacar que, com as publicações das Resoluções Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Nº 011/2022 e Nº 013/2022, o Estado já havia iniciado a vacinação das faixas etárias 5 a 11 anos com comorbidades; de crianças indígenas e quilombolas; de crianças com deficiência permanente, além da vacinação de crianças de 10 e 9 anos sem comorbidades.