Na última terça-feira (03), o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), com o auxílio do GAECO do Ministério Público da Bahia (MPBA), prendeu um indivíduo que estava foragido desde a deflagração da Operação Frisson pelo Gaeco do MPES em 13 de junho.
Investigações do Ministério Público do ES
Conforme o MPES, as investigações apontam para potencial contribuição de agentes públicos, mediante pagamento de vantagem indevida a terceiros beneficiários. A operação teve o cumprimento de diversos mandados de busca e apreensão, sendo a maioria em Vila Velha, com outros em Vitória e Cariacica, emitidos pelo juízo da 6ª Vara Criminal de Vila Velha. Residências e empresas dos investigados são alvos das ações.
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Então, a 6ª Vara Criminal de Vila Velha expediu os mandados. O Gaeco do MPES lançou a Operação Frisson visando pessoas ligadas a uma rede criminosa especializada em lavagem de ativos. A prisão do foragido ocorreu em um condomínio fechado na cidade de Mata de São João, no estado da Bahia. Ele estava entre os seis principais acusados que, a pedido do MPES, tiveram suas prisões decretadas pela Justiça.
Início das operações
Conforme as informações do MPES, em junho, cinco das seis ordens de prisão foram executadas. Foram realizadas buscas e apreensões e congelamento de ativos dos acusados, incluindo propriedades, aeronaves, embarcações, carros de luxo, joias e outros valores. Algumas aeronaves e veículos foram cedidos às forças de segurança.
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Os crimes investigados se baseiam nas leis nº 12.850/13 (organização criminosa) e nº 9.613/98 (lavagem de dinheiro).
Assim, as investigações, iniciadas em setembro de 2021, contaram com a colaboração da Polícia Federal e da Receita Federal. A organização focava na ocultação de valores oriundos da exploração do “jogo do bicho”. Ela estabeleceu pessoas jurídicas, realizou transações fictícias e usou práticas de empréstimo a juros elevados para ocultar a origem ilícita dos valores.
Bloqueio de bens
Então, com base nas acusações, a Justiça autorizou o congelamento e a venda antecipada de bens, buscando o ressarcimento do dano estimado em R$60.491.735,89, o produto/proveito direto dos crimes, e bens incompatíveis com a renda lícita dos acusados, avaliados em R$ 64.679.731,06.
Por fim ao todo, a Justiça determinou o bloqueio de 51 propriedades, três embarcações, uma aeronave, um helicóptero, 28 carros e uma moto.
A reportagem do Serra Noticiário seguirá acompanhando o caso e, assim que novas informações surgirem, atualizará seus leitores.