Na noite do último domingo (08), uma mulher de 38 anos viveu momentos de terror, após ser arrastada pelo namorado de 46, pelas ruas do bairro de Colina de Laranjeiras, na cidade da Serra. A família da vítima capturou o agressor, logo após as agressões.
Vítima decidiu dar mais uma chance ao namorado
Conforme informações da vítima repassadas à Polícia Civil, duas semanas antes, seu namorado havia a expulsado de casa após uma briga. Ele estaria tentando uma reaproximação e insistiu para que se encontrassem em um bar na noite de domingo. Ela, então, aceitou o convite e foi a um bar em Colina de Laranjeiras.
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No bar, ele demonstrou um comportamento possessivo, incomodando-se com simples ações dela, como se levantar para ir ao banheiro. Ela decidiu ir embora sozinha, mas o sujeito insistiu em dar uma carona.
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Namorado agressivo
Ainda de acordo com a vítima, durante o trajeto, ele começou a ofender a vítima. Ela então pediu que o sujeito parasse o carro para ela descer. O sujeito, inconformado, não aceitou e acelerou o veículo. Próximo a um semáforo, quando o carro diminuiu a velocidade, ela tentou abrir a porta, mas o agressor a segurou pelo braço.
No calor do momento e angustiada para se libertar das constantes agressões, a mulher viu uma chance de fuga quando o carro desacelerou. Rapidamente, ela abriu a porta e saltou, mas não antes do sujeito agarrar seu braço e arrastá-la por alguns instantes até ela finalmente se soltar.
Ferida, ela conseguiu a ajuda de um casal que passava de carro pelo local, eles a levaram ao hospital da região. Ainda na portaria, o sujeito apareceu e queria entrar junto com a vítima, mas foi barrado por um segurança do local. Depois dos primeiros cuidados médicos, a equipe do hospital a transferiu para outro hospital.
Quando os irmãos da vítima souberam do ocorrido, foram atrás do agressor e o levaram à Delegacia Especializada do Plantão da Mulher em Vitória (PEM).
Conforme declaração da Polícia Civil, eles acusaram Agnaldo Antonio Fortunato, com base na Lei Maria da Penha, por injúria, stalking e violência psicológica, e o levaram ao Centro de Triagem de Viana (CTV).