Os depoimentos dos envolvidos no esquartejamento do animal em Jacaraípe, foram colhidos no plenário da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
Nesta terça-feira (08), foi colhido o depoimento de um suspeito pelo esquartejamento de um animal. A cadela da raça american bully foi encontrada por moradores do bairro São Patrício, na Grande Jacaraípe, no município da Serra, no dia 18 de janeiro.
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A cadela foi morta supostamente pelo próprio tutor, R.C.F. o qual alegou que estava dormindo. Quando acordou ouviu algumas vozes na cabeça, e quando se deu por si, já havia realizado o ato. O mesmo alegou que possui problemas psiquiátricos e faz uso de medicamentos controlados. Inclusive, afirma que após ver que havia matado o animal, ingeriu remédios em excesso e ficou internado por cinco dias.
O companheiro do suspeito, M. revelou que procurou descartar o corpo do animal, depois de chegar em casa e presenciar toda a cena, pois a casa estava toda cheia de sangue, alegou.
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Os vizinhos foram chamados para ajudar a realizar o descarte do animal, alegam que viram a cadela esquartejada e com a boca amarrada, a princípio não haviam sofridos nenhuma ameaça do suspeito.
Com a repercussão do fato, V. e T. (vizinhos) afirmaram que foram ameaçados pelo suspeito e disse que quando saísse da cadeia, se assim fosse preso, faria mal a sua família. Alegam também que não participaram em nenhum momento da morte do animal.
Diante do ocorrido, foi instaurada uma CPI a fim de serem colhidos os depoimentos dos envolvidos, e diante dos fatos alegados e do relatório policial, fora solicitada a prisão imediata de R.C.F. por ameaça às testemunhas além da prisão por um período de 2 a 5 anos por maus-tratos ao animal, conforme a Lei 9.605/1998.
Em relato, o presidente da CPI manifestou “que a justiça seja feita. Que o senhor seja punido. Estamos pedindo de 2 a 5 anos de prisão. Não me venha com essa conversa de que surtou, porque isso não convence a ninguém. Não queira se esconder atrás de doença para fugir da justiça”.