Na noite do último domingo (12), uma tragédia ocorreu na Rodovia das Paneleiras, no bairro Goiabeiras, em Vitória. Uma mulher que estava na garupa de uma motocicleta usada para corridas de aplicativo faleceu após um acidente envolvendo outras duas motocicletas e um carro.
Segundo relatos de testemunhas, um dos motociclistas colidiu com a traseira do veículo que seguia no sentido Vitória. Com o impacto, a passageira da moto foi arremessada para o outro lado da pista e acabou sendo atropelada por outro veículo.
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Apesar do socorro imediato do Samu, a vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda dentro da ambulância. Já o motociclista envolvido no incidente ficou ferido e foi encaminhado ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), onde fez o teste do bafômetro, que deu negativo.
A Polícia Civil informou que o motorista do automóvel foi encaminhado para a 1ª Delegacia Regional, localizada no bairro de Horto, da cidade de Vitória, onde prestou depoimento e foi liberado, uma vez que permaneceu no local do acidente e não foram identificados indícios de crime que justificassem sua prisão em flagrante conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro.
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O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito. O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e liberado para os familiares.
Serviço de transporte de passageiros de moto por aplicativos é prestado de forma irregular em Vitória, revela Procuradoria Municipal:
A regulamentação do serviço de transporte de passageiros de moto por aplicativo em Vitória é um tema que causa polêmica e controvérsia. Na cidade, o serviço não é regulamentado pela prefeitura e a atividade é executada de forma irregular por empresas que prestam o serviço.
Segundo informações obtidas junto à prefeitura, as empresas foram notificadas para se adequarem à regulamentação, mas alegaram que não é necessária a intervenção do município, e que este não tem o poder de impedir o funcionamento das atividades.
No entanto, a Procuradoria Municipal deu um parecer contrário, comprovando que é de competência do município a regulamentação e fiscalização do serviço, com o objetivo de garantir a segurança tanto dos usuários quanto dos motoristas que atuam na atividade.
A Secretaria Municipal de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (SETRAN) informa que, sem autorização legal por parte do município, que está em processo de regulamentação, a prestação do serviço é considerada irregular e sujeita a penalidades.