Na última quinta-feira (10), o Partido Liberal do ex-presidente Bolsonaro emitiu uma nota, atropelando o posicionamento do candidato a prefeito derrotado no primeiro turno na Serra, Igor Elson (PL). Segundo o presidente nacional e estadual do partido, “o município de Serra precisa de uma mudança verdadeira“.
O comunicado foi feito em conjunto pela direção nacional e estadual do PL, presididas pelo ex-deputado Waldemar Costa Neto e pelo senador Magno Malta. Veio após o candidato derrotado Igor Elson, que alega ser de direita, declarar neutralidade na disputa do segundo turno na Serra, mesmo tendo, de um lado, um candidato do Republicanos com valores de direita e, do outro, um candidato do PDT com propostas de esquerda.
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No entanto, o comando nacionhal e estadual do partido deixou clara a sua oposição política contra o partido PDT de Weverson Meireles, acusando a legenda de ser um perseguidor de Jair Bolsonaro.
PL declara oposição ao candidato do PDT na Serra
De acordo com a nota, o PL rejeita qualquer gestão sob o comando da esquerda, afirmando que o PDT é o “maior perseguidor de Bolsonaro”. A legenda também deixou claro que não apoiará Weverson Meireles (PDT) nem Pablo Muribeca (Republicanos).
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“O PL rejeita qualquer gestão sob o comando do PDT, partido do ministro Carlos Lupi, responsável por perseguir nosso ex-presidente Jair Bolsonaro, culminando na sua atual inegibilidade”
Além disso, o PL expressou que não fechou acordos de apoio no segundo turno, mas mantém a “coerência e fidelidade aos princípios conservadores”. O partido não se opõe ao apoio de candidatos que lutem contra o esquerdismo.
Na disputa, Weverson Meireles, candidato apoiado pelo atual prefeito Sérgio Vidigal, enfrenta Pablo Muribeca, do Republicanos. Muribeca é visto como alinhado aos valores conservadores, enquanto Weverson por ser do PDT, adota propostas de esquerda.
Nota do PL nacional e estadual:
PL alertou eleitores sobre influência do PDT na Serra
A declaração do PL alerta eleitores, especialmente os que apoiam o bolsonarismo, sobre a continuidade das gestões do PDT. A retórica de perseguição ao bolsonarismo pode ser decisiva para os votos do candidato derrotado no primeiro turno, Igor Elson (PL). Para os eleitores de Bolsonaro, apoiar Muribeca pode ser uma forma de resistir à influência do PDT na Serra.
Sendo assim, embora a legenda não tenha manifestado um apoio declarado ao candidato Pablo Muribeca, deixou claro sua total rejeição à chapa adversária, composta por Weverson Meireles e seu principal apoiador, Sergio Vidigal.
A mobilização da direita na Serra veio também após o candidato do PT a prefeito da Serra, derrotado no primeiro turno, Prof. Roberto Carlos, declarar apoio ao candidato Weverson.
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