Com tanta facilidade e variedade de lojas, é preciso cautela antes de realizar a compra para evitar problemas futuros.
Faltam poucos dias para a realização da “Black Fraude Brasil”, uma campanha de vendas on-line anual que promete oferecer altos descontos nos estabelecimentos credenciados.
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Mas para muitos consumidores não passa de uma verdadeira fraude, muitas vezes os preços dos produtos ficam até mais caros durante “Black Fraude”, também existem muitas queixas de anúncios de produtos com preços pela “metade do dobro”.
A Black Friday de verdade, nasceu nos Estados Unidos, ocorre um dia após o Dia de Ação de Graças. Com objetivo de os varejistas queimarem os estoques, assim liberando espaço para os novos produtos que deverão ser comercializados durante o natal.
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Mas no Brasil, a queima de estoque virou sinônimo de preços fraudulentos, maquiados graças às violentas campanhas de marketing.
O comércio eletrônico brasileiro movimenta bilhões de reais todos os anos. Valores mais baixos, facilidade para pesquisar os preços dos produtos em diferentes lojas e comodidade são alguns dos motivos pelos quais os consumidores optam pelas “lojas virtuais”. Mas é preciso atenção na hora da compra para evitar prejuízos com fraudadores e outros problemas.
Segundo diretor-presidente do Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES), Rogério Athayde, essas semanas de promoção são uma ótima oportunidade para o consumidor comprar o que precisa por um preço mais baixo. Nesse caso, é preciso atenção para fazer uma compra segura. Antes do dia marcado para a campanha, é importante acompanhar os preços praticados pelo mercado em diferentes lojas virtuais e até mesmo em lojas físicas para verificar se de fato houve uma redução vantajosa no preço do produto.
“Uma fraude muito comum no universo de quem é adepto das compras virtuais, principalmente em grandes campanhas de descontos, como a Black Friday, está relacionada à clonagem de sites idênticos aos das lojas oficiais. Os fraudadores capturam os dados do cartão de crédito, números dos documentos e senhas do consumidor no momento em que pensa estar realizando a sua compra. Uma dica é pesquisar quais as lojas participantes e observar o nome e endereço do site, no link que aparece na barra do navegador. Ele pode ser parecido, mas não é igual ao da loja oficial. Desconfie de boleto bancário ou transferências via Pix como única forma de pagamento para evitar as ciladas virtuais”, alertou Athayde.
As reclamações podem ser registradas pelo e-mail [email protected] ou pessoalmente na sede do Procon-ES, na Avenida Jerônimo Monteiro, nº 935, Centro, Vitória, de segunda-feira a sexta-feira, ou no Faça Fácil Cariacica, que atende também aos sábados até as 13 horas.
É importante guardar a oferta anunciada, bem como a tentativa de compra, por meio das cópias das telas do anúncio e da transação.
Dicas para comprar com segurança
– Para comprar com segurança, busque referências sobre o site. Pesquise se existem muitas reclamações sobre a empresa nos órgãos de defesa do consumidor e/ou em sites de reclamações na internet;
– Instale no seu computador pessoal programas de antivírus e o firewall (sistema que impede a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados) e os mantenha atualizados;
– Não faça as transações em computadores de uso público, garantindo a segurança dos seus dados pessoais e do cartão de crédito;
– Antes da compra, observe os procedimentos e recursos adotados para garantir a segurança da transação. A política de privacidade adotada pelo fornecedor deve ser clara e explícita, assegurando que os dados pessoais e de consumo não sejam divulgados sem o consentimento expresso do consumidor;
– Procure no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, endereço, e-mail e telefone fixo). Caso ocorra algum problema, localizar a empresa será fundamental para a solução. Se o fornecedor não tiver essas informações, escolha outro e denuncie, pois a disponibilização dessas informações é obrigatória;
– Procure informações sobre características, preços, valores de fretes, despesas adicionais, prazo de entrega ou execução, condições e formas de pagamento, antes de se decidir pela compra. Essas informações devem constar obrigatoriamente na página;
– Os sites devem deixar claros os meios adequados para que o consumidor exerça o direito de “arrependimento de compra”, que é o cancelamento no prazo de até sete dias;
– Ao confirmar a contratação, imprima ou guarde sob a forma eletrônica todos os documentos que atestem a relação comercial, como número da compra, confirmação do pedido, comprovante de pagamento, contrato ou anúncios;
– Exija a nota fiscal da mercadoria e guarde;
– A qualquer sinal de irregularidade, entre em contato com o fornecedor para registrar a ocorrência e tente resolver o problema. Guarde os números de protocolo e os e-mails trocados com o fornecedor como garantia.