O Projeto ‘Homem que é Homem’, em sua fase de expansão, teve um encontro especial na última sexta-feira (18). Liderado pela Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (DIV-Deam) e com a assistência da Seção de Projetos Educacionais, Prevenção e Estudo Violência (SPVE), assim a reunião teve o propósito de compartilhar materiais e informações com técnicos dos municípios de Serra, Iconha e Atílio Vivácqua.
Durante este encontro, 17 especialistas da DIV-Deam estavam presentes, prontos para contribuir com o Projeto. Além disso, as equipes também se encontraram com representantes de Colatina e São Gabriel da Palha. Esses municípios já são parceiros no Projeto e atualmente estão atualizando seus acordos de colaboração.
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O impulso para expandir o Projeto se alinha à visão do Programa Estado Presente em Defesa da Vida. Esse programa foca em combater a criminalidade e prevenir a violência, especialmente em áreas de alta vulnerabilidade social. Seus objetivos principais incluem a prevenção da violência doméstica, sempre alinhada à Lei Maria da Penha.
A delegada Cláudia Dematté, líder da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher, destaca a importância de dialogar com homens que cometem atos violentos contra as mulheres. Ela mencionou: “Precisamos desconstruir esses valores ainda existentes”.
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Ela também reiterou o compromisso do estado em enfrentar a violência doméstica, com estratégias tanto repressivas quanto preventivas. “Faz-se necessário para o enfrentamento o trabalho em conjunto de repressão e prevenção”, pontuou a delegada.
Projeto “Homem que é Homem”
O “Homem que é Homem” é um projeto pioneiro, iniciado em 2015, com o objetivo de reduzir a reincidência de violência contra a mulher no Espírito Santo. Criado por profissionais da Polícia Civil, ele foca na educação e reconstrução das mentalidades de homens denunciados por agressões. O programa impactou e vem impactando de forma positiva centenas de famílias desde a sua criação.
As atividades centrais envolvem palestras e encontros semanais, totalizando oito reuniões, assim são abordadas relações de gênero, convivência pacífica e respeitosa, e a construção de uma cultura de não violência. Enfim a iniciativa valoriza a educação e transformação comportamental, além da simples punição, como ferramenta para erradicar a violência doméstica.
