No vídeo, Gabriel afirma que sua namorada também foi vítima do crime e, que no momento em que ele foi agredido, ele lembra ter a visto a 10 metros dele
O jovem Gabriel Muniz, que acordou com a barriga aberta e suas tripas para fora, numa praia de Guarapari, gravou um vídeo e publicou em sua rede social no último domingo (1º). No vídeo é possível ver ele defendendo a sua namorada, que foi acusada de ter praticado o crime, segundo as investigações.
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Gabriel é taxativo quando fala que sua namorada Lívia Lima Simões Paiva Pedra, 20 não teve participação no crime. O jovem disse ainda que ela foi uma das vítimas, assim como ele, e afirma que existia uma terceira pessoa no local do crime. O crime aconteceu em janeiro deste ano.
Diante das investigações, e conclusão do inquérito policial, o Ministério Público denunciou Lívia, como agressora, tornando-a ré perante a Justiça.
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“É óbvio que minha namorada não tem nada a ver com isso, ela, assim como eu, é vítima desse acontecimento e fica claro que tinha uma terceira pessoa ali que fez isso conosco […] A gente foi roubado, isso é óbvio, é um fato. Infelizmente isso parece que não foi nem levado em conta, foi roubado de mim um celular e uma caixinha de som, e a minha namorada tinha na bolsa dela R$ 80, que foram deixados eu acho R$ 4 ou R$ 6 espalhados na areia”.
afirmou o jovem Gabriel no vídeo.
Vídeo completo
Sobre o agressor
O jovem argumentou que os ferimentos da namorada demonstram que ela também foi vítima do ocorrido. Gabriel afirmou que há uma parte em que o Parque Morro da Pescaria não é registrado por câmeras, portanto, foi por esse lado que o agressor teria fugido.
“Lá é um parque aberto, com entradas pela região da mata e das pedras, além de uma portaria, que foi por onde a gente entrou, que conta com duas câmeras que ficam só no início. Estão mostrando nas reportagens que é como se fosse o único acesso, mas não estão levando em conta outras possibilidades, que abrange a que provavelmente a terceira pessoa fugiu. […] Facilmente quem fez isso fugiu pelas pedras ou pela mata”.
defendeu, Gabriel.
No vídeo, Gabriel disse lembrar de ser golpeado e ao mesmo tempo ver a namorada deitada a cerca de 10 metros dele.
“Isso para mim mata tudo. Fora que o cirurgião facial que me operou disse que não era possível ter aquelas lesões no rosto que tivessem sido causadas por uma pessoa de 1,60m e 48kg, mas apenas por um objeto contundente e com os punhos. Quem fez as lesões provavelmente foi uma pessoa canhota, já que elas se concentram na parte direita do rosto”.
ressaltou Gabriel.
Investigação
O delegado titular da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari, Franco Malini, disse que: “um dos fatores que levaram à conclusão de que a jovem foi a autora surgiu pelo descumprimento do horário que ela havia combinado com a mãe de voltar para casa”.
“Somente por volta de 2h20 da manhã é que a mãe conseguiu contato telefônico com ela. A todo momento, em cerca de 50 minutos de ligação, ela fala que só ouviu a voz da filha. Em alguns momentos, ela ouviu o rapaz falando “praia do Ermitão”, que foi como ela conseguiu deduzir o local em que eles estavam”.
disse Malini em relato.