A secretaria de saúde teme uma nova onda gripe e covid em fevereiro e março, pressionando o atendimento no sistema público e anuncia mais 300 leitos na rede hospitalar
O governo do ES juntamente com a Secretária de Saúde, vão avaliar com as prefeituras o cancelamento do carnaval de rua. De acordo com Nésio Fernandes, a cobertura vacinal é insuficiente para enfrentar a Ômicron, uma das variantes do Covid-19. Ele afirmou que há uma “agenda de avaliação de risco” com os municípios capixabas para discutir o cenário de fevereiro.
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As informações foram dadas em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (5), na reunião o secretário também explicou que as discussões para a realização ou não das festas ocorrerão nos próximos dias. Segundo Nésio, o carnaval de rua e o carnaval do Sambão, necessitam de medidas distintas.
O secretário de saúde Nésio Fernandes declarou também que o Governo do Estado já se prepara para um cenário de aumento de casos, tanto de gripe, que já está ocorrendo, quanto de covid-19, e irá aumentar a oferta de leitos na rede pública de Saúde.
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Ele apontou que, no momento, a ocupação de leitos está dentro da normalidade. Porém a situação pode mudar ao longo dos próximos dias. O secretário apelou para que a população procure se vacinar contra o novo coronavírus. Seria, na sua concepção, uma das formas mais eficazes de se combater a provável nova onda de covid-19 para os próximos dois meses.
Nésio Fernandes lembrou que houve um aumento de 30% de testes positivos para Covid-19 nos últimos dias. Segundo ele, já é um impacto das aglomerações feitas pelas pessoas durante as festas de fim de ano. As viagens feitas para visitar parentes e amigos também serviram como “veículo” para que a epidemia de gripe “viajasse“.
Risco de nova pandemia
O secretário ainda alertou para o risco de mais uma pandemia no Estado, durante o verão: a dengue. De acordo com Nésio, as epidemias dessa doença acontecem em ciclos de três a cinco anos, desde 1995.
“Tanto Zika quanto Chikungunya e a Dengue, podem ter um comportamento epidêmico neste primeiro quadrimestre, e isso implica em um novo alerta a população. Porque caso ocorra a epidemia de Dengue, todas as medidas já conhecidas (de remoção de água parada, vigilância), precisam ser adotadas por todos, afirma Nésio.
O secretário ainda reforçou que todos os profissionais da saúde devem estar atentos aos sintomas como quadros de febre, manchas pelo corpo, dores de cabeça e atrás dos olhos. Segundo ele, a população também deve ficar atenta.