De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Espírito Santo (SESP), a cidade da Serra registra o maior número de roubos em ônibus na Grande Vitória. Entre janeiro e maio de 2024, foram contabilizados 13.226 casos de roubo em transporte coletivo na Serra, com os bairros de Carapina e Jardim Limoeiro sendo os mais afetados.
O delegado Alan Moreno, responsável pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra o Transporte de Passageiros, destacou que a proximidade dos terminais de ônibus com comunidades específicas facilita a fuga dos criminosos, complicando a ação policial. Para enfrentar esses crimes, foi formada uma força-tarefa que envolve as polícias militar, civil e rodoviária.
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Alan Moreno explicou que a quantidade de terminais na Serra e sua proximidade com certas comunidades permitem que os criminosos escapem rapidamente para esses bairros, dificultando a intervenção policial. Em resposta, a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra o Transporte de Passageiros realiza uma força-tarefa com diversas forças de segurança para combater essas ações criminosas e assegurar a tranquilidade dos usuários de ônibus.
Estatísticas de crimes na Grande Vitória
- Serra: 5.986 casos
- Vitória: 2.689 casos
- Cariacica: 2.567 casos
- Vila Velha: 1.219 casos
- Viana: 176 casos
- Guarapari: 98 casos
Estatísticas por Bairros
A análise por bairros revela que a Serra também se destaca negativamente, liderando os casos de roubos em ônibus.
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- Carapina (Serra): 812 casos
- Centro (Vitória): 730 casos
- Jardim Limoeiro (Serra): 673 casos
- Nova Rosa da Penha (Cariacica): 425 casos
- Barro Branco (Serra): 408 casos
- Vila Rubim (Vitória): 318 casos
- Jardim América (Cariacica): 308 casos
Apesar dos números elevados, a SESP aponta uma redução de 38% nos roubos a coletivos na Grande Vitória entre janeiro e maio de 2024 em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa queda é creditada à ação eficaz das polícias, que têm realizado prisões e desestimulado novos crimes.
O delegado Alan Moreno afirmou que o trabalho conjunto das forças de segurança tem levado à prisão dos criminosos, reduzindo e desestimulando os delitos. Os comparsas dos criminosos percebem que estão sendo monitorados e optam por outras práticas criminosas ou até mesmo deixam o estado.
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