Na tarde desta terça-feira (4), a Polícia Penal, com auxílio da Guarda Civil Municipal de Vitória (GCMV), prendeu Jeferson Broseghine de Andrade, de 47 anos, no bairro Jesus de Nazareth, em Vitória. Ele foi condenado pelo latrocínio que resultou na morte do policial militar José Raimundo de Souza Neto, 38 anos, na cidade da Serra, em 2006. A vítima fazia parte da Polícia Militar desde 1990.
Jeferson Broseghine trabalhava em um supermercado em Serra-Sede quando arquitetou o roubo de um malote de dinheiro, com a ajuda de outras três pessoas, durante o transporte para um banco. O policial militar José Raimundo de Souza Neto, que fazia a segurança do transporte, foi morto a tiros durante o assalto.
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O processo contra Jeferson e seus comparsas tramita desde 2006, com prisões decretadas em outros momentos, mas eles recorriam em liberdade. Na última quarta-feira, dia 29 de maio, a Justiça capixaba expediu o mandado definitivo de prisão.
Monitoramento e prisão
Weleson Vieira de Souza, diretor de Operações da Polícia Penal, em entrevista para a reportagem de A Gazeta, disse que o acusado foi monitorado por meio de seu veículo após os policiais penais não encontrarem Jeferson Broseghine em sua residência. A prisão ocorreu após o veículo do sujeito passar pelo Cerco de Segurança da Guarda de Vitória.
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Logo após o carro passar pelo cerco, a Guarda de Vitória, em conjunto com a Polícia Penal, conseguiu abordar o veículo. Jeferson tinha um mandado de prisão por latrocínio e formação de quadrilha. Condenado a 21 anos de reclusão, ele foi levado para a Delegacia Regional de Vitória.
Ainda de acordo com o diretor de Operações da Polícia Penal, Jeferson Broseghine não tinha passagem nem registro de envolvimento em outros crimes. Atualmente, ele trabalhava como supervisor em uma empresa de segurança de São Paulo com filial no Espírito Santo.
A Polícia Civil informou que a ocorrência está em andamento e que, após ouvir todas as testemunhas e envolvidos, o delegado da Central de Teleflagrante decidirá o procedimento a ser adotado.
Latrocínio em 2006
Jeferson Broseghine atuava na tesouraria de um supermercado na época do crime e passou informações a três comparsas para facilitar o roubo do malote. Os comparsas então, aguardaram em uma padaria próxima ao local do crime.
Jeferson Broseghine dirigia o carro que transportava o malote, acompanhado pela vítima que trabalhava como segurança nos dias de folga da PM. Quando Jeferson Broseghine se aproximou da padaria com o carro, ele parou e deixou a janela do seu lado aberta, para facilitar a ação dos criminosos.
Então, dois sujeitos se aproximaram e anunciaram o assalto, enquanto um terceiro ficou no carro que foi usado para a fuga.
Nesse momento, o policial militar sacou sua arma e os assaltantes atiraram várias vezes contra o PM. O dinheiro e a arma do PM foram roubados.
O processo contra Jeferson e os outros envolvidos no crime está em andamento desde o final de setembro de 2006. Embora a prisão tenha sido decretada em algumas ocasiões, a justiça permitiu que os acusados recorressem em liberdade.
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