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#TRETA NEWS

Supermercado palco de confusão, divulga imagens e nota de esclarecimento

Nas imagens é possível ver que o suspeito tentando furtar uma bicicleta de forma premeditada, mas as imagens não mostram o que ocorre dentro da famigerada “sala”

Nesta noite de terça-feira (21), o supermercado Carone, divulgou em suas redes sociais um vídeo mostrando parte do ocorrido e o suspeito tentando furtar uma bicicleta, depois sendo conduzido até a sala, conforme mostrado no vídeo acima.

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Porém, a nota de esclarecimento, não comenta sobre as imagens que mostram o suspeito sendo agarrado por dois seguranças particulares e tendo seus cabelos puxados. O comunicado do supermercado destaca que o autor do polêmico vídeo que questionava a postura dos funcionários, seria o responsável pela confusão.

Mas a treta é justamente o que ocorre dentro daquela sala, segundo alguns ex-funcionários, nesse local, os suspeitos de furto, são agredidos pelos seguranças, conforme aconteceu em 2016, um homem furtou uma peça de picanha e morreu enforcado por dois seguranças dentro da mesma sala.

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Na nota, a empresa afirma que os seguranças possuem treinamento “adequado”, conforme o contrato firmado, junto a empresa terceirizada. 

Um ex-segurança local, que prefere não se identificar, relatou ao jornal Serra Noticiário, que a sala em questão é apenas usada para identificação do suspeito até a chegada da polícia militar. 

Outro ex-segurança do local, relatou que um dos seguranças envolvidos na confusão, teria uma ficha corrida, mais 11 boletins de ocorrência, inclusive passagem por furto. Mas a informação não foi possível confirmar, porque o supermercado não retornou as tentativas de contato da reportagem, na tentativa de obter os nomes completos dos seguranças envolvidos na confusão. 

 A Defensoria Pública do Espírito Santo, informou que um ofício foi encaminhado à empresa nesta segunda-feira (20), solicitando esclarecimentos sobre o fato, como: protocolos adotados pela empresa de segurança patrimonial e imagens do circuito interno de monitoramento, especificamente da sala onde o homem foi mantido.

Confira abaixo a nota integra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO SUPERMERCADO CARONE

Prezados clientes, amigos, colaboradores e sociedade civil em geral. Os fatos ocorridos na loja de Laranjeiras, no dia 17/12/21 (sexta-feira), merecem as devidas elucidações, ante a sensibilidade da questão.

De plano, pedimos desculpas pela demora no posicionamento mais concreto. Contudo, se fez necessário para a apuração adequada do ocorrido, bem como para entregar a resposta mais completa possível a todos.

Infelizmente o clamor popular — em que pese ser indispensável combustível para a superação das problemáticas sociais urgentes — contagiado pelo “efeito manada” da ‘internet’, por vezes, faz com que a realidade dos fatos seja deixada em segundo plano, apenas para atender a ânsia de punição ou “cancelamento” social.

Nesse contexto, compartilharemos os verdadeiros acontecimentos e a tomada de providência.

Antes, porém, o Grupo Carone apenas esclarece que os colaboradores que atuaram no ocorrido são de outra empresa. Eles executam seu trabalho no Carone Mall por força de contrato de terceirização. A partir desse pacto, o Carone exige, dentre outras coisas, o treinamento adequado dos terceirizados prestadores de serviço.

Dando continuidade, explicamos que, por volta de 12h20, um homem vestido de vermelha foi identificado nas imagens de videomonitoramento da empresa empenhando esforços para retirar do bicicletário uma bicicleta que não lhe pertencia. Neste momento, o garagista responsável pelo estacionamento se aproximou do cidadão e o conduziu para fora do estabelecimento, sem qualquer contato físico.

O homem seguiu pela via pública e o garagista retornou para dentro do estabelecimento. Entretanto, poucos minutos depois, o homem retornou ao estabelecimento no intuito delituoso, sendo assim, os terceirizados foram obrigados a intervir.

Ou seja, em um primeiro momento, o indivíduo abordado tentando furtar uma bicicleta, apenas foi conduzido para fora do local. Mas, no segundo momento, quando de seu retorno, foi necessário o acionamento da Polícia Militar e a condução para um local em que pudesse aguardar a chegada da viatura (conduta autorizada pelo art. 301 do Código de Processo Penal).

Informamos que essa condução para local apartado visava preservar a imagem do cidadão apreendido em flagrante delito, de modo a não o expor a situação constrangedora diante dos frequentadores daquele ambiente.

Ocorre que, nesse momento, um cliente que visualizou um mero recorte de fatos buscou impedir a apreensão do indivíduo, mesmo sem deter ciência do cenário completo.

Nesse momento, é imprescindível esclarecer que não ocorreu nenhum tipo de violência em relação ao homem abordado e, em hipótese alguma, haveria algum tipo de agressão física, senão a tentativa de imobilização até a chegada da guarnição da Polícia Militar, nos limites necessários para evitar a fuga.

A ação do cliente firmada em premissa errônea trouxe enorme prejuízo à imagem da empresa, vez que a ótica passada pelo cliente na narração de seu vídeo induziu o “efeito manada”, perpetuando a ideia de que a ação dos terceirizados em questão estaria eivada de discriminação racial.

Outrossim, a referida intervenção culminou ainda com a liberação do indivíduo abordado em flagrante tentando furtar uma bicicleta.

Assim, não houve nenhuma manifestação de racismo ou ato de violência, mas apenas a condução de um indivíduo, pego em flagrante delito, a um local apropriado para aguardar a polícia, no intuito de evitar exposição vexatória.

Não houve truculência ou espancamento, mas apenas a contenção do homem que tentava fugir após a tentativa de furto e um vislumbre irreal de acontecimentos não existentes por parte de um cliente que filmava a ação.

Esclarecemos que o Grupo Carone repudia qualquer prática de racismo ou injúria racial, assim como não compactua com abordagens violentas a qualquer cidadão. Frisando, nesse cenário, que em todos os cargos hierárquicos da empresa, da direção à operação, existem colaboradores de todas as etnias e diversidade.

Informamos, por fim, que todas as imagens do circuito interno de monitoramento já foram entregues, de forma espontânea, à Polícia Civil para a devida apuração e confirmação dos fatos aqui narrados.

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