Na última terça-feira (30), a reportagem do Serra Noticiário teve acesso a um vídeo, em que funcionárias da creche CMEI Girassol, em Vista da Serra I, cidade de Serra, denunciam as condições de trabalho, quando foram obrigadas a capinar o mato com as próprias mãos no terreno da escola, a mando da diretoria.
Funcionárias obrigadas a capinar com a mão em creche da Prefeitura
No vídeo, uma das funcionárias responsáveis pela limpeza da creche mostra uma área de mato na escola, em que sua colega de trabalho está retirando os galhos do chão com as próprias mãos. Pelo vídeo é possível ver que o mato já está alto, ou seja, o local não recebia serviços de reparos de jardinagem há um bom tempo.
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Durante a filmagem, é possível ver a situação degradante de trabalho em que essas funcionárias foram submetidas. Já que, não tinham nem sequer uma ferramenta adequada para realizar esse serviço. Além disso, essa função em tese não deveria ser de responsabilidade das auxiliares de serviços gerais da creche, visto que são funções diferentes na manutenção do local.
A funcionária que grava o vídeo mostra sua indignação e afirma que foram obrigadas a realizar esse serviço pela nova diretora da escola, que teria dito que essa função era também de obrigação dessas funcionárias. No entanto, a mulher afirma que a creche, por meio da Prefeitura Municipal da Serra e da Secretaria de Serviços, deixou de contratar os profissionais de jardinagem.
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Reportagem procurou a Prefeitura Municipal da Serra
A reportagem do Serra Noticiário entrou em contato com a assessoria da Prefeitura Municipal da Serra para questionar sobre esse caso. O porquê de não haver trabalhadores especializados para capinar essa área e porque essas funcionárias foram submetidas a esse trabalho sem equipamentos adequados.
Em nota, a assessoria da Secretaria de Educação (SEDU) informou que:
“A Secretaria de Educação (Sedu) informa que esta ação não consta no rol de atribuições das auxiliares de serviços gerais. A Sedu está averiguando o caso e, se for o caso, tomará as providências cabíveis.”
O Serra Noticiário também tentou contato com a mulher funcionária que gravou o vídeo, mas ela não quis se pronunciar sobre o caso.