Na quinta-feira (22), a confirmação da Guarda Costeira americana de que o submersível sofreu uma implosão “catastrófica”, matando as cinco pessoas a bordo, chocou a todos. O desaparecimento do submersível da OceanGate no Oceano Atlântico enquanto realizava uma expedição aos destroços do Titanic tornou-se manchete internacional.
Além da perda de vidas, muitos têm se perguntado sobre a incrível profundidade a qual essas pessoas estavam explorando. É difícil conceber o quão fundo é realmente o oceano.
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Contudo, em meio a todas essas notícias, você conseguiu visualizar a profundidade que essas pessoas estavam descrevendo? Confesso que, inicialmente, tive dificuldades. Mas, como um típico serrano, olhei para o nosso Morro do Mestre Álvaro e pensei: aí está uma referência para ajudar a entender a profundidade do mergulho.
Assim como a superfície terrestre, o mundo subaquático tem sua topografia, com montanhas, vales e fossas abissais. Em muitos aspectos, é mais extremo e misterioso do que qualquer paisagem terrestre.
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O gigante da Grande Vitória, segundo o IBGE, tem cerca de 1.000 metros de altitude. De forma simples, se quiser ter uma ideia da profundidade a que o submersível estava, imagine o Mestre Álvaro empilhado quatro vezes.
Agora imagine empilhado 11 vezes!
No entanto, a exploração a 4 mil metros de profundidade não é o limite da ambição humana. O diretor de Titanic, James Cameron, é um explorador do oceano profundo em seu próprio direito. Ele detinha o recorde de mergulho mais profundo ao chegar ao ponto mais fundo do oceano, a Fossa das Marianas, localizada no Oceano Pacífico. A Depressão Challenger, o ponto mais profundo conhecido, está a impressionantes 11 mil metros abaixo da superfície do oceano. Isso é mais do que três vezes a profundidade do Titanic.
A vastidão dos oceanos e as profundezas inexploradas que abrigam são uma lembrança da incrível escala do nosso planeta. Mesmo quando confrontados com tragédias como o desaparecimento do submersível da OceanGate, nossa busca por compreensão e exploração nos impulsiona a ir além dos limites estabelecidos, para descobrir o desconhecido e para enfrentar o imensurável.