Com contribuição positiva de todos os três setores da economia, o Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo deve ter expansão de 3,1% este ano, variação acima do previsto para a média do País e da região Sudeste no período. As estimativas fazem parte de estudo especial do Departamento Econômico do Santander sobre economia regional.
Segundo o levantamento – que contém projeções do banco para todas as unidades federativas e regiões no horizonte de 2020 a 2023 -, o PIB do Brasil vai crescer 2,6% em 2022, mesma perspectiva para a média dos quatro estados do Sudeste. Os últimos dados oficiais para as economias estaduais foram publicados pelo IBGE em 2019.
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“No geral, as atividades do setor terciário mostraram melhor desempenho em Minas Gerais e Espírito Santo em relação a São Paulo e Rio de Janeiro; assim como nas demais regiões, o Sudeste mostra a tendência de deslocamento da demanda de bens para serviços na medida em que a economia reabre”.
Gabriel Couto
Economista do Santander e autor do estudo
Em seus cálculos, o PIB dos serviços, que representa 69,8% da economia capixaba, recuou 6,4% em 2020 no Espírito Santo, avançou 4,3% em 2021 e deve ter nova alta este ano, de 3,3%.
“O Sudeste foi uma das regiões mais afetadas no setor de serviços em razão das restrições relacionadas à pandemia. A retomada em 2021 e 2022 se mostra relativamente homogênea entre estados”.
Gabriel Couto
Gabriel Couto
Economista do Santander e autor do estudo
Economista do Santander e autor do estudo
A indústria, que tem peso de 26,5% na economia do ES, também deve contribuir com o crescimento, ao avançar 3,1% este ano. Em 2020, o PIB do setor caiu 13,1% no Estado, e subiu 7,3% em 2021 pelas estimativas do Santander. Ainda assim.
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“O Espírito Santo não recuperou integralmente as perdas da pandemia na indústria, com acumulado desde 2019 ainda significativamente negativo”.
Gabriel Couto
Economista do Santander e autor do estudo
Por fim, o Santander espera alta de 1,9% para o PIB da agropecuária no Espírito Santo em 2022, após aumento de 2,9% e 1,8% em 2020 e 2021, respectivamente. Esse segmento tem participação de 3,6% na economia do Estado.
“A agropecuária deve manter tendência de expansão no Sudeste ao longo dos próximos anos. O ciclo favorável das commodities agrícolas deve ajudar o setor”.
Gabriel Couto
Economista do Santander e autor do estudo