Na sessão ordinária da Câmara da Serra desta última quarta-feira (12), o vereador Anderson Muniz (PODEMOS) foi silenciado ao tentar discutir a alegada perseguição que os agentes da Guarda Civil Municipal estão enfrentando sob a gestão do prefeito Sérgio Vidigal.
A decisão de impedir Anderson de falar foi tomada pelo vice-presidente da Mesa Diretora, o vereador Raposão (PSDB), que presidia a sessão. A orientação veio da vereadora Elcimara Loureiro (PP), primeira secretária e responsável por montar a lista de oradores.
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No início da sessão, a lista lida por Elcimara indicava que Muniz seria o antepenúltimo a falar. No entanto, de forma abrupta, o presidente em exercício encerrou a fase dos oradores inscritos, alegando que já havia se passado uma hora e meia de sessão.
Raposão justificou sua decisão com base em uma interpretação equivocada do Regimento Interno. No entanto, ele ignorou o vereador Adriano Galinhão (PSB) que pediu aparte na fala do líder do governo Sérgio Peixoto, fora do prazo regimental.
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Muniz expressou sua indignação nas redes sociais: “Hoje, o sistema jogou pesado para impedir que eu falasse e fizesse a defesa dos agentes da Guarda Civil Municipal que estão sendo perseguidos pela gestão do prefeito Sérgio Vidigal”.
Este incidente levanta questões sobre a liberdade de expressão dentro da Câmara da Serra e a transparência da gestão atual. Continuaremos a acompanhar de perto essa situação e a fornecer atualizações conforme elas se tornarem disponíveis.