COVID-19, A GUERRA AINDA NÃO ACABOU!

Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China. Tratava-se de uma nova cepa (tipo) de coronavírus que não havia sido identificada antes em seres humanos.

Uma semana depois, em 7 de janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmaram que haviam identificado um novo tipo de coronavírus.

Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) – o mais alto nível de alerta da Organização. Foi a sexta vez na história que uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional é declarada. As outras foram: (i) 25 de abril de 2009: pandemia de H1N; (ii) 5 de maio de 2014: disseminação internacional de poliovírus; (iii) 8 agosto de 2014: surto de Ebola na África Ocidental; (iv) 1 de fevereiro de 2016: vírus zika e aumento de casos de microcefalia e outras malformações congênitas; e (v) 18 maio de 2018: surto de ebola na República Democrática do Congo.

No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou em 26 de fevereiro de 2020 o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Centenas de pacientes com suspeita da doença estavam em observação no país. Em 17/3 daquele mesmo ano, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por coronavírus no Brasil, e atualmente (23/01/2022) nosso país já enterrou mais de 623 mil pessoas.

No Estado do Espírito Santo, até hoje, já foram contabilizados 730.355 mil casos de covid-19 e 13.417 registros de óbitos.

NO MUNICÍPIO DA SERRA/ES, cuja população é de 527.000 mil habitantes (aproximadamente), segundo dados constantes do Painel da COVID (Governo no Estado do Espírito Santo), dão conta de que 92.035 mil casos foram confirmados até hoje, com um total de 1.622 óbito, ou seja, uma taxa de letalidade de 1,8%.

Embora Ômicron, última variante conhecida da covid, tenha se alastrado na cidade, representando 97% dos casos confirmados, parece não ter amedrontado os moradores da Serra que, por sua vez, têm lotado praias, espaços públicos e festas sem o menor constrangimento de entrar para as estatísticas da covid – ainda que para morte.

O resultado dessa postura “negacionista”, não digo quanto a doença, mas quanto aos seus efeitos negativos, já foi percebido pelo Governo do Estado, que anunciou nesta última sexta-feira (21) o 91º Mapa de Risco Covid-19. Dos 78 municípios capixabas, 73 estão classificados em Risco Baixo e apenas 5 municípios ficarão em Risco Moderado, dentre eles, a cidade de SERRA/ES (Alto Rio Novo, Mantenópolis, Serra, Sooretama e Vila Velha).

Neste último dia 19/01, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta aos líderes mundiais de que a pandemia de coronavírus “não está nem perto do fim”.

Tedros Adhanom Ghebreyesus advertiu contra a suposição de que a variante ômicron seja mais suave do que as anteriores, e de que, portanto, seria uma ameaça menor.

A França registrou quase meio milhão de novos casos diários na terça-feira (18/1). Na quarta-feira (19/1), pela primeira vez desde o início da pandemia, mais de 100 mil novas infecções foram registradas na Alemanha em 24 horas. Em 22/01, o Brasil bateu recorde, com 140.698 diagnósticos positivos em média nos últimos sete dias.

Em entrevista coletiva na sede da OMS em Genebra, Tedros disse a repórteres que a ômicron levou a 18 milhões de novas infecções em todo o mundo na semana passada.

Embora a variante possa ter consequências menos graves para muitos pacientes, “a narrativa de que ela é uma doença leve é enganosa”, disse ele. “Não se engane, a ômicron está causando hospitalizações e mortes, e mesmo os casos menos graves estão enchendo as unidades de saúde.”

Ele alertou os líderes globais que “com o incrível crescimento global da ômicron, NOVAS VARIANTES PROVAVELMENTE SURGIRÃO, e é por isso que o rastreamento e a avaliação permanecem críticos”. Sendo assim, um aumento exponencial de casos, independentemente da gravidade das variantes individuais, leva a um aumento inevitável de hospitalizações e mortes”, disse ele.

Seja como for, é importante que os moradores da Serra saibam: A PANDEMIA NÃO ACABOU! Continue com as medidas preventivas. Faça sua parte:

1. Use máscara de proteção (cobrindo o nariz e a boca);
2. Mantenha distância física de, no mínimo, 1,5m;
3. Lave frequentemente as mãos com água e sabão;
4. Use álcool em gel 70% para higienização;
5. Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos sujas;
6. Evite aglomerações.