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DHPP Serra ajuda esclarecer latrocínio do idoso de Itarana em menos de 48 horas

O corpo da vítima foi encontrado carbonizado em uma área deserta próxima à Lagoa Juara, em Jacaraípe

Foto: comunicação PCES

Nesta manhã de sexta-feira (24), a Secretaria Estadual de Segurança Pública na pessoa do chefe da pasta, Coronel Ramalho, e de um grupo de delegados da Polícia Civil do Espírito Santo, anunciaram durante coletiva de empresa, o esclarecimento do caso do idoso Gildomar Perin de 60 anos desaparecido desde o último sábado (18).

De acordo com uma declaração oficial das autoridades policiais, os três suspeitos admitiram sua participação no crime.

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De acordo com as investigações, um adolescente de 17 anos, que tinha uma relação pessoal com a vítima Gildomar Perin, foi detido sob suspeita de conspirar para assassinar o aposentado e, posteriormente.

O ato criminoso teria sido executado com a colaboração de outros dois indivíduos, um adulto de 18 anos e outro de 24 anos. Passados dois dias do homicídio, o adolescente e o homem de 24 anos retornaram ao local do crime e atearam fogo ao corpo da vítima utilizando gasolina.

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Conforme uma declaração oficial emitida pelas autoridades policiais, todos os três suspeitos admitiram ter participado do crime.

No sábado, dia 18, Gildomar saiu de sua cidade em Itarana, localizada na região norte do estado, com destino ao seu apartamento em Jardim Camburi, em Vitória, com o objetivo de passar o período do carnaval sozinho. Este foi o último avistamento da vítima.

Na tarde de quinta-feira, dia 23, o adolescente e o homem de 24 anos foram presos e o corpo de Gildomar foi encontrado no mesmo dia em uma área de eucaliptos na região de Jacaraípe, na Serra, Grande Vitória. No entanto, na terça-feira, dia 21, o suspeito Kaike Teofilo da Silva, de 18 anos, já havia sido detido com o automóvel, o dispositivo móvel e as chaves do veículo da vítima.

No dia em que Kaique foi detido, outra pessoa estava presente no veículo com ele. Entretanto, após investigações, a polícia descartou a sua participação no crime. Os três suspeitos foram autuados por latrocínio e ocultação de cadáver, enquanto Kaique e o homem de 24 anos também foram acusados de corrupção de menores. O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Sandi Mori, disse que ainda não se sabe quando a vítima morreu – no sábado de carnaval, quando foi atacada a pauladas, ou dois dias depois, quando teve o corpo incendiado pelo trio. Mais detalhes no vídeo abaixo publicado nosso canal no Youtube.

Investigação sobre o desaparecimento

Conforme informações da polícia, o adolescente e Kaique perpetraram o assassinato do aposentado com golpes de pauladas, enquanto o indivíduo de 24 anos contribuiu no momento em que o corpo da vítima foi incendiado, dois dias após o homicídio.

“O cerco inteligente foi fundamental para que nós monitorássemos todo o deslocamento desse veículo no município de Vitória vimos onde eles rodaram com esse veículo. Nós localizamos o veículo com o apoio a ferramenta tecnológica de Vitória, na Ilha do Frade”, relatou o secretário.

Autoria do crime

Conforme afirmado pelo delegado Rodrigo Sandi Mori, ao longo de sete meses, o adolescente e a vítima se encontraram em Vitória por mais de 10 vezes, e durante esse período, o menor planejou o crime.

“Por cada encontro era paga a quantia de R$ 300 pela vítima ao adolescente, fato que despertou a atenção dele e fez com que arquitetasse o crime de roubo com o seu comparsa que é o Kaike. O terceiro indivíduo entra na segunda parte, quando eles compram gasolina e voltam ao local para atear fogo no corpo da vítima”, disse o delegado.

No dia 21, o adolescente e homem de 24 anos comprando gasolina em Jacaraípe para queimar o corpo da vítima.

Conforme as investigações, o suspeito Kaike residia em coabitação com o adolescente. Ademais, as informações coligidas indicam que o indivíduo é natural de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, tendo se deslocado até o Espírito Santo com o intuito de manter um relacionamento afetivo com a irmã do menor de idade.

De acordo com o relato do delegado, no dia do crime, Gildomar dirigiu até a residência onde o adolescente residia, situada no bairro Carapina Grande, na Serra. Em seguida, ambos se deslocaram juntos para o apartamento da vítima em Jardim Camburi, onde permaneceram durante a tarde.

No dia 18, as câmeras de videomonitoramento registraram Gildomar e o adolescente saindo do condomínio.

No final da tarde do dia do crime, por volta das 17h, as câmeras de videomonitoramento registraram Gildomar e o adolescente saindo do condomínio no veículo do aposentado. Quando retornaram ao bairro onde o adolescente residia, foram abordados por Kaique, que fingiu ser um assaltante, neste momento a vítima descobriu que o adolescente havia armado o crime.

“A vítima parou o veículo. Kaique já aguardava ambos no local, se aproximou do veículo anunciando o assalto e simulando estar armado com uma arma de fogo. Nesse momento o Kaique colocou a vítima junto com adolescente no banco de trás e foi guiando o veículo”, conta o delegado.

Durante o percurso, Gildomar teria oferecido dinheiro aos suspeitos, mas a oferta foi recusada.

“Durante o trajeto a vítima a todo tempo permaneceu em silêncio e pediu para eles não fazerem nada e, inclusive, se propôs a parar em um caixa eletrônico, sacar um dinheiro e entregar, fato que não foi aceito. De comum acordo, decidiram matar a vítima, pois caso ela sobrevivesse reconheceria ambos”, relata delegado Rodrigo Sandi Mori.

Ao chegarem ao local do crime, a vítima Gildomar foi retirada do veículo por Kaique e agredida com uma gravata e, em seguida, com um golpe de madeira na cabeça, conforme relatado pela polícia.

“[Kaique] deu uma gravata nele, derrubou ele ao chão, pegou um pedaço de madeira e desferiu um primeiro golpe que acertou a nuca da vítima. O adolescente também pegou esse mesmo pedaço de madeira e deu um segundo golpe na face da vítima. Com a vítima já desmaiada, os dois pegaram o corpo da vítima e jogaram em um barranco que estava próximo ao local”, detalhou o delegado.

Motivação do crime

“Foi um ato covarde, cruel, repugnante praticado por indivíduos que têm total desprezo pela vida humana. Eles roubaram, mataram, compraram cerveja e foram curtir o carnaval logo após o crime. Inclusive, passaram o cartão de crédito da vítima em vários estabelecimentos comerciais durante o carnaval, postos, bares, sacaram uma quantia de R$ 900 para curtirem o carnaval”, disse o delegado Rodrigo Sandi Mori.

O adolescente e o homem de 24 anos não possuíam antecedentes criminais conhecidos. Já Kaique havia sido apreendido anteriormente por tráfico de drogas quando ainda era adolescente em Angra dos Reis.

Os três suspeitos foram formalmente acusados de latrocínio e ocultação de cadáver, enquanto Kaique e o homem de 24 anos também foram acusados ​​de corrupção de menores. Segundo o delegado Rodrigo Sandi Mori, ainda não se sabe se a vítima morreu no sábado de carnaval, quando foi atacada a pauladas, ou dois dias depois, quando teve o corpo incendiado pelo grupo.

“Estamos aguardando a conclusão do laudo cadavérico para entender qual foi a causa da morte. Não sabemos se foram os golpes de madeira ou o fogo ateado no corpo da vítima dois dias depois. Somente com o laudo cadavérico teremos certeza”, informou o delegado.

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