A Polícia Militar teve que socorrer uma criança de três anos que estava sendo afogada pela própria mãe na noite da última quinta-feira (27), em São Patrício, região de Jacaraípe. A mulher alegava que a criança iria virar “anjo” se suportasse as tais agressões.
Mãe é presa por tentar “exorcizar” criança de três anos
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A reportagem do Serra Noticiário entrou com contato com a Polícia Militar para colher informações sobre o caso. Por meio de nota, a PM informou que foi acionada na noite de quinta-feira (27) e prosseguiu até o bairro São Patrício, na Serra, onde populares amparavam um menino de 3 anos e continha uma mulher de 30, que era mãe da criança.
Vizinhos da mulher relataram que socorreram o menino após ouvirem ele gritar por socorro e, ao irem averiguar, constataram que ele estaria sendo afogado no chuveiro da residência onde morava, pela mãe, que gritava pedindo para ele não resistir, pois em breve viraria um anjo.
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Os moradores ainda informaram que as agressões contra o menino de apenas três anos eram constantes. Em todos os momentos, a mulher usava a desculpa de que teria que tirar os “demônios” da criança.
Mãe surtada foi socorrida e detida logo em seguida
A Polícia Militar acionou o SAMU, que ao chegar no local, constatou que a mulher estava em surto psicótico, portanto, não estava sob o domínio de suas ações. Em seguida, ela foi encaminhada para o Hospital Estadual de Atenção Clínica (HEAC).
Já o menino, teve que ser levado ao Hospital Infantil de Vitória, para passar por exames médicos após sofrido as agressões e tentativas de afogamento, que o deixaram com escoriações na região da cabeça.
O pai da criança é separado da mãe e informou que após o ocorrido, pretende dar entrada no conselho tutelar para assumir a guarda total do menino. O caso foi encaminhado para a 3° Delegacia Regional da Serra.
Conselho tutelar acionado
A Polícia Civil informou que a suspeita foi autuada em flagrante pelo crime de maus-tratos e também por impedir ou embaraçar a ação de autoridade judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do Ministério Público no exercício de função prevista. Após receber alta médica, será encaminhada ao sistema prisional.
