Na última quinta-feira (11), equipes da Força Tática e equipe K9 do 6º Batalhão da Polícia Militar (PMES) detiveram dois indivíduos de 20 e 22 anos, no bairro Divinópolis, no município de Serra.
De acordo com os militares que participaram da ocorrência, durante patrulhamento em um local conhecido pelo intenso tráfico de drogas e constantes confrontos armados entre facções rivais, as equipes avistaram no final da rua Mariana um grupo de indivíduos suspeitos.
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O grupo, ao perceber a presença das equipes da Força Tática, iniciou uma fuga, correndo em direção às casas da região. Sendo assim, os militares acionaram o apoio de outras equipes via rádio. Com a chegada das equipes de apoio, os militares organizaram um cerco no local.
Durante as buscas, as equipes avistaram dois indivíduos escondidos, deitados na marquise de uma residência. Os militares detiveram os dois sujeitos, e quando consultaram os antecedentes dos detidos, identificaram que um deles, conhecido como “louva-deus”, era apontado como um dos líderes da organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que atua na região de Divinópolis.
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Além disso, o criminoso era um dos indivíduos indiciados no inquérito policial da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) que investigou a morte de Carolayne Nascimento Barcelos, ocorrida no bairro Divinópolis em 28 de outubro de 2023.
Já o outro foi identificado pelo apelido de “cascatinha”. O sujeito era procurado pela justiça, com mandado de prisão em aberto. No local em que os dois sujeitos foram detidos, a equipe K9 realizou uma busca mais minuciosa com a ajuda do cão Apollo, especialista em farejar e detectar armas e drogas. Apollo identificou um ponto suspeito, no qual os militares encontraram 53 pedras de crack e 7 pinos de cocaína.
Negociação com os militares
Enquanto os militares finalizavam as prisões, o criminoso identificado como “louva-deus” tentou negociar sua liberdade. Ele disse aos militares que traficantes subordinados a ele entregariam duas armas de fogo se ele fosse libertado.
Ainda de acordo com os militares, neste momento o celular do sujeito começou a receber chamadas repetidamente. Então o traficante afirmou aos militares que seriam familiares dele. Os militares autorizaram que o traficante atendesse.
Durante a ligação, ele ordenou que duas armas de fogo fossem deixadas em dois locais distintos do bairro, e que assim ele seria liberado pelos militares.
Acordo fechado…
Neste momento, o traficante estava cometendo mais um crime: a prática de corrupção ativa. Os militares, fingindo seguir o acordo, então foram até os locais indicados pelo criminoso.
Nos locais, as equipes apreenderam uma pistola calibre 9mm, 7 munições do mesmo calibre, um revólver calibre .38 municiado com 3 munições. Em seguida, diante de mais um flagrante, os militares prenderam os dois criminosos e os levaram junto com todos os materiais apreendidos para a Delegacia Regional da Serra.