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Polícia Civil revela que a ordem para matar Carolayne Nascimento veio do chefe do tráfico

Segundo a Polícia Civil, horas antes do assassinato da jovem pelos traficantes, eles já haviam expulsado um morador do bairro

Na quinta-feira (01), a Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), divulgou que o assassinato de Carolayne Nascimento Barcelos, de 25 anos, ocorrido em outubro de 2023 na Serra, foi um crime ordenado por Rodrigo de Medeiros Borges, também conhecido como Rodrigo Caçador, líder do tráfico de drogas naquela região.

Carolayne foi morta a tiros por não abaixar os vidros do seu carro. Entre os nove suspeitos identificados no envolvimento do crime, cinco foram presos e os outros quatro estão foragidos.

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O assassinato ocorreu no dia 28 de outubro de 2023, no bairro Divinópolis. Carolayne estava acompanhada de um funcionário de 17 anos, que também estava no veículo, mas não foi atingido. Eles retornavam de uma festa, e Carolayne estava dando carona ao colega.

Carolayne Nascimento Barcelos.

Intensa investigação da DHPM

Durante a investigação do assassinato de Carolayne Nascimento Barcelos, a delegada Raffaella Aguiar, chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), destacou a intensa atividade de tráfico de drogas no bairro Divinópolis.

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Segundo a delegada, na noite do crime, os traficantes emitiram um comunicado à comunidade local, instruindo os moradores e comerciantes a removerem todas as câmeras de segurança voltadas para a rua, alegando que eles próprios garantiriam a segurança da área. Inclusive, essa informação foi na época noticiada em primeira mão pela reportagem do Serra Noticiário. Bairro na Serra onde motorista foi morta por não abaixar o vidro proíbe até os moradores de filmarem as ruas

Um morador desobedeceu a essa ordem, o que gerou um confronto no bairro. Por volta das 14h, o grupo invadiu a casa desse morador, destruiu a câmera de segurança e o expulsou do bairro.

As investigações revelaram que ocorreram trocas de tiros duas vezes durante o dia. À noite, o chefe do tráfico ordenou que os criminosos recolhessem todas as armas escondidas na mata para retomar o controle da área. A delegada Raffaella Aguiar relatou que o líder do tráfico usou a expressão “fiquem todo mundo na atividade”, instruindo os criminosos a se armarem e abordarem todos os veículos e pessoas suspeitas.

Durante as investigações do assassinato de Carolayne Nascimento Barcelos, a polícia prendeu os seguintes indivíduos:

  1. Felipe Santos Filho, apelidado de FP
    Foi preso em 30/11/23 – Divinópolis;
  2. Janderson de Almeida, conhecido como Jandin ou Jacaré
    Foi preso em 04/12/23 – Divinópolis;
  3. Kaynan Dias Rodrigues Deniculi, também chamado de Salada
    Foi preso em 08/12/23 – Jardim Bela Vista;
  4. Lucas Pereira de Oliveira, conhecido como Indiao ou Gordinho
    Foi preso em 04/01/24 – Divinópolis;
  5. Marcos Vinicius Barbosa
    Foi preso em 04/01/24 – Maria Niobe.

Blitz dos traficantes

Após a ordem do chefe do tráfico, um dos veículos abordados foi o carro de Carolayne. A delegada Raffaella Aguiar descreveu o incidente, explicando que os traficantes ordenaram que ela abaixasse o vidro do carro. Em uma reação instintiva, Carolayne engatou a marcha ré, o que levou os criminosos a dispararem contra ela, atingindo-a fatalmente.

Carolayne foi baleada no lado direito do rosto, na cabeça e no tórax. Os tiros fizeram com que ela acelerasse o carro, que acabou colidindo com a porta da casa do próprio pai. Ele teve dificuldade para sair de casa e só depois percebeu que a vítima era sua filha.

Durante as investigações, nove suspeitos foram identificados. Cinco deles foram presos e quatro estão foragidos. O inquérito foi encaminhado à Justiça em 17 de janeiro, e o Ministério Público Estadual (MPES) já ofereceu denúncia, tornando os investigados réus no processo.

Delegados Ricardo Almeida, José Lopes e Raffaella Aguiar. Foto: Comunicação PCES

Polícia Civil conta colaboração da população

O delegado-geral em exercício da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), José Lopes, ressaltou a importância da colaboração da população neste momento. Ele pede que as pessoas denunciem qualquer informação sobre os criminosos foragidos através do Disque-Denúncia (181).

Os suspeitos que ainda estão foragidos são:

  1. Jhon Cleiton Alves da Cruz, conhecido como Jhon ou Jota;
  2. Marlon Borges de Aquino, também chamado de Marlin ou Pateta;
  3. Rodrigo de Medeiros Borges, conhecido como Rodrigo Caçador;
  4. Gilberto Freitas de Souza, apelidado de Louva-Deus.

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