Conforme já noticiado no último sábado (20), dois homens foram metralhados como se fossem de papel, por volta das 13 horas, no bairro Planalto Serrano, bloco C, na cidade de Serra. De acordo com as novas fontes, os vulgos Rato e Cabeça não foram mortos durante os rotineiros ataques promovidos pela guerra do tráfico, mas teriam sido condenados pelo tribunal do tráfico.
Os leitores mais antigos do jornal Serra Noticiário, que junto conosco, acompanham os bastidores do submundo da guerra do tráfico e as ações de combate a esses grupos realizadas pelas polícias militar e civil, tivemos acesso a informações que se conectam com informações de reportagens já publicadas anteriormente. Caros leitores devem lembrar de quando homens encapuzados invadiram uma casa de praia em Guarapari e executaram o chefe do bloco B e seu braço direito.
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Homens encapuzados fuzilam chefão do Planalto Serrano bloco B, em Guarapari
Fato novamente noticiado pelo Serra Noticiário, no dia 29 de maio, o chefão do tráfico de Planalto Serrano, bloco B, Jhonatan Gomes dos Santos, vulgo “Jota”, de 25 anos, foi fuzilado por homens encapuzados dentro de uma residência, no município de Guarapari, sul do estado.
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O corpo do vulgo Índio, só foi encontrado horas depois por uma moradora do bairro Recanto da Sereia, em Guarapari, quando chegava em casa por volta do meio dia, encontrou o corpo do homem caído dentro de seu quintal e rapidamente acionou a polícia pelo 190, sem observar, caso o homem estava vivo ou morto.
Na época, circulou especulações que o Jota foi traído pelos próprios parceiros do submundo do crime, pois teriam repassado informação com a localização do chefão, em tempo real, para os traficantes rivais do bloco A (rua 37).
Execução de Cabeça e Rato pode ter sido vingança pelas mortes de Jota e Índio em Guarapari
A reportagem recebeu revelações que os homens metralhados a queima roupa, ontem (20), nas ruas Tupi e Tamoios, identificados como Anderson Correia Machado, de 22 anos, vulgo “Cabeça” e Arthur Alves Moreira da Silva, 23 de anos, vulgo “Rato”, foram executados como vingança, por alegadamente terem envolvimento na traição que entregou de bandeja Jota e Índio para os rivais do Bloco A (Rua 37).
Tivemos mais uma revelação, seria que o chefe do bloco C, sempre foi o cabeça de ambos blocos, B e C, e que Jota era apenas um subordinado na administração do bloco B. Diante da suposta traição, entre os integrantes do grupo, o chefão condenou Rato e Cabeça pela traição. Inclusive noticiado na reportagem anterior, as vítimas foram atraídas com convite de bater um papo, no bloco C.
Vulgo Cabeça foi executado na rua Tupi e enquanto vulgo Rato foi executado na rua Tamoios. Ambas as vítimas tiveram mais de 20 perfurações provocadas por arma de fogo.
A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, pelo link a seguir disquedenuncia181.es.gov.br
O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas.