O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão preventiva de dois moradores da Serra, Charles Rodrigues dos Santos e Marcos Soares Moreira. Ambos os moradores da Serra são acusados de participar dos atos golpistas em Brasília, reacendeu debates sobre a segurança jurídica e a democracia no Brasil.
Alexandre de Moraes mantém prisões de serranos por participação no 8 de janeiro
Às vésperas de completar um ano dos ataques às sedes dos Três Poderes, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, reanalisou 112 prisões preventivas relacionadas aos atos de 8 de janeiro. Concedendo liberdade a 46 pessoas e mantendo outras 66, incluindo Charles e Marcos, presos.
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Charles Rodrigues dos Santos, pedreiro de 41 anos, e Marcos Soares Moreira, empresário de 40 anos, ambos da Serra, permanecem detidos. Charles foi o primeiro morador do Espírito Santo a receber essa condenação pelo STF por crimes relacionados à invasão. Assim, recebendo uma pena de treze anos e seis meses de prisão em regime fechado.
STF condena pedreiro da Serra a 16 anos de prisão por participação nos atos de 8 de janeiro
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STF alega que Marcos descumpriu exigências para permanecer em liberdade provisória
Já Marcos, teve o benefício de responder ao processo em liberdade. No entanto, em sua decisão recente, o Ministro Moraes enfatizou que, segundo informações da Polícia Federal em setembro, Marcos não cumpriu as exigências para permanecer sua liberação temporária.
De acordo com um documento em posse do STF vindo da PF, Marcos, durante o período em que esteve livre, divulgou dois vídeos na plataforma TikTok. Segundo os autos, no conteúdo dos vídeos, Marcos estava atacando e desferindo vários insultos contra os membros do Supremo Tribunal Federal.
Em um desses vídeos, ele chegou a mobilizar pessoas para protestarem no dia 12 de outubro. Dessa forma, expressando oposição veemente à pauta jurídica sobre a questão do aborto.
Por fim, na manhã de 22 de setembro, Marcos acabou preso mais uma vez por agentes federais, atendendo a uma ordem de prisão preventiva determinada pelo Ministro Moraes.
STF permanece julgando os envolvidos no 8 de janeiro
A manutenção das prisões reflete a seriedade com que o STF aborda a preservação da ordem pública e do Estado Democrático de Direito. Em suas decisões, Moraes enfatizou a gravidade das ações dos acusados. Principalmente, destacando a necessidade de manter a prisão preventiva como garantia da ordem pública.
O Serra Noticiário continua acompanhando o caso de perto e trará novas informações assim que possível.