Douglas Bragança Neres e Tatiely Paulino Da Conceição foram mortos durante suposto confronto com policiais militares
Na última quinta-feira (07), após divulgação da conclusão do inquérito da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Serra (DHPP), sobre o homicídio do soldado da Policial Militar Fernando Da Cruz Comper, surgiram diversos comentários sobre a morte do casal, ocorrido durante suposto confronto com a Polícia Militar.
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O casal Douglas Bragança Neres, vulgo “DG” e Tatiely Paulino Da Conceição, ambos, na época, com 21 anos, foram mortos durante um suposto confronto com policiais militares, em uma residência, no bairro Nova Carapina II, no dia 12 de fevereiro, três dias após homicídio do soldado da Polícia Militar, ocorrido no mesmo bairro.
Na época, em 24 horas após o homicídio do soldado Comper, a Delegacia de Homicídios da Serra divulgou a prisão de dois suspeitos, nenhum momento revelou as identidades dos detidos e dos outros possíveis suspeitos de participarem no crime.
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O jornal Serra Noticiário, revelou o apelido de um dos suspeitos detidos na época pelo DHPP Serra, o vulgo “Playboy”. Ambos suspeitos na época, se apresentaram à Delegacia de Homicídios e com desdobramento das investigações sobre o caso, deixaram de ser suspeitos.
“Inicialmente recebemos várias denúncias e alguns depoimentos indicavam que os dois presos em flagrante teriam tido participação no crime, porém no decorrer da investigação comprovamos que os dois não tiveram qualquer tipo de envolvimento no crime e eu mesmo solicitei a revogação da prisão deles imediatamente.” Informou o delegado Rodrigo Sandi Mori à reportagem ao comentar sobre o caso.
Morte do casal durante ação da PM em Nova Carapina II
Três dias após soldado Comper ser baleado em frente um supermercado no bairro Nova Carapina II, a Polícia Militar compartilhou a informação que casal morreu durante madrugada, em uma suposta troca de tiros militares, alegando que DG e sua namorada Tatiely teriam reagido a uma ordem de prisão e efetuado disparos na direção dos militares.
Os militares envolvidos na ocorrência, informaram que encontraram o DG, após receberem denúncia anônima informando a localização de um dos suspeitos de participar do ataque contra o soldado da PM.
Após a morte do casal, diversas pessoas passaram a relatar, que ambos, DG e Tatiely foram vítimas de execução, em retaliação ao ataque sofrido pelo soldado Comper.
Conforme noticiado atualmente, diante da conclusão das investigações do homicídio do soldado Fernando Comper, demonstrou que Douglas, vulgo “DG”, não tinha envolvimento na morte PM, surgiram novamente pessoas questionando a morte do casal e cobrando por justiça.
A reportagem procurou a Polícia Militar e Polícia Civil, em busca de informações sobre o andamento ou conclusão das investigações sobre a morte do casal em Nova Carapina II.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação do Serviço de Investigações Especiais (SIE) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga ocorrências envolvendo agentes de segurança. Terminou a nota, informando que detalhes da investigação não serão divulgados, no momento.
A Polícia Militar não enviou nenhum retorno até o momento da publicação.
Mais informações sobre o caso:
Um dos supostos autores do ataque contra policial morre após confronto com a PM em Nova Carapina II
