Conforme apurado, o ônibus foi incendiado como protesto pela falta de respostas sobre a morte do casal no bairro
Nesta madrugada desta terça-feira (12), um ônibus Transcol foi incendiado de forma criminosa na Av. Muriaé, no bairro Nova Carapina II. Durante a manhã no mesmo local, ocorreu um protesto pelas mortes ainda não esclarecidas do casal Douglas Bragança Neres e Tatiely Paulino Da Conceição.
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Segundo informações, homens armados invadiram o ônibus lotado por volta das 5 horas, solicitaram que os passageiros deixassem o coletivo e em seguida atearam fogo no veículo. Ninguém ficou ferido durante o atentado criminoso contra o busão do Transcol.
Após o ônibus ser torrado pelo fogo, os coletivos apenas voltaram circular no bairro, sob escolta de viaturas da Polícia Militar.
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De acordo com as informações repassadas pela Polícia Militar, na manhã desta terça-feira (12), policiais militares foram acionados para irem ao bairro Nova Carapina II, Serra, para averiguar uma denúncia de incêndio a coletivo.
No local, o motorista relatou que ao parar em um ponto, próximo a um parque de diversão, um indivíduo entrou no interior do coletivo ordenando que todas as pessoas descessem do veículo, pois iriam queimar o ônibus.
Foi feito contato com o Corpo de Bombeiros para finalizar o atendimento. Viaturas do 6º Batalhão estão na região em escala isso prestando apoio a empresa de ônibus. Nenhum passageiro ficou ferido com a ação.
Atentando contra o coletivo tem como motivação protesto pela morte de casal
Conforme já noticiado pelo Serra Noticiário, o casal foi morto na madrugada do dia 12 de fevereiro, durante suposto confronto com policiais militares, três dias após um Policial Militar ser baleado, ambos casos ocorridos no bairro Nova Carapina II.
Na época, os militares envolvidos alegaram na ocorrência, que o casal reagiu à abordagem e trocaram tiros. Mas segundo vizinhos, naquela noite, foram ouvidos gritos do casal, com pedidos de socorro, pois o homem e a mulher estariam sendo torturados antes de supostamente serem executados.
Na última matéria sobre o caso, a Polícia Militar não retornou nenhuma demanda. A Polícia Civil se manifestou, informando que o caso segue sob investigação do Serviço de Investigações Especiais (SIE) do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga ocorrências envolvendo agentes de segurança. Terminou a nota, informando que detalhes da investigação não serão divulgados, no momento.