Nesta sexta-feira (11), a Polícia Civil em uma reviravolta surpreendente na investigação do assassinato da cigana Hyara Flor Santos Alves, 14 anos, na cidade de Guaratinga, no estado da Bahia. Concluiu que o autor do disparo fatal não foi seu marido, uma adolescente de 14 anos, mas sim seu cunhado, uma criança de apenas 9 anos de idade.
Relatórios da Polícia Civil
Segundo os relatórios, o cunhado disparou a arma enquanto brincava no quarto da vítima. Inicialmente, as suspeitas recaíam sobre o marido da jovem, detido em Vila Velha, no dia 26 de junho. Ele, entretanto, permanece sob custódia.
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No decorrer das investigações, a Polícia Civil analisou laudos, imagens de vigilância, documentos e comunicações de redes sociais. Durante esse período, 16 testemunhas deram seus depoimentos, incluindo duas crianças acompanhadas de um promotor do Ministério Público da Bahia.
A Delegacia Territorial de Guaratinga, auxiliada pela 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis), indiciou duas pessoas no caso. A sogra de Hyara, e mãe do menino de 9 anos, enfrenta acusações de homicídio culposo e posse ilegal de arma, já que a arma pertencia a ela. O tio da vítima, por sua vez, foi indiciado por disparar contra a casa dos adolescentes.
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A tragédia, ocorreu em 6 de julho. E chamou a atenção do país, especialmente após a revelação de um caso amoroso entre o tio da jovem e a sogra. Este relacionamento levou inicialmente a Polícia Civil a suspeitar que o assassinato poderia estar relacionado a essa ligação, mas a investigação mais tarde descartou essa teoria.
O marido da vítima, que fugiu para Vila Velha após o crime, ainda aguarda a decisão da justiça sobre sua situação na instituição socioeducativa. Contudo, a defesa planeja solicitar sua liberação, argumentando que foi um acidente e ele não teve envolvimento direto.
A solicitação de liberação será feita na próxima segunda-feira (14), tendo em vista que sexta-feira é Dia do Advogado, um feriado judiciário.
