O aumento de casos de violência no ambiente escolar no Brasil é grave e exige coragem de quem tem responsabilidade direta ou indireta no encaminhamento de soluções.
De saída, cumpre observar que as escolas brasileiras, com honrosas e respeitáveis exceções, tornaram-se lugar de doutrinação ideológica, em que o “pensamento livre” não é tão livre a ponto de alcançar obviedades cristalinas.
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Eis o exemplo: no Brasil existem 128 Escolas cívico-militares, espalhadas em vários estados da federação. Dos inúmeros ataques cometidos contra escolas do Brasil, nenhum deles foi em escola cívico-militar. Vários fatores explicam isso. Essas instituições ensinam valores como disciplina, respeito, patriotismo, etc. Além disso, miram sempre a excelência do ensino.
Mas o fator que justifica a ausência de atentados contra escolas cívico-militares é outro: lá existem homens (policiais) armados, treinados e prontos para fazer cessar qualquer ação criminosa que algum bandido ouse perpetrar contra aquelas unidades de ensino.
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Não há nem mesmo registro de que algum criminoso tenha sequer cogitado cometer atentado contra uma escola cívico-militar no Brasil. Sabe por quê? Porque o criminoso, mesmo aquele “costumeiramente chamado de louco”, é movido por algum grau de racionalidade.
Assim, ele não ataca Bases Militares, Morros dominados por organizações criminosas como o Comando Vermelho. Ou seja, o delinquente sabe que nesses lugares há pessoas armadas, com coragem para defender o território, as pessoas e os materiais que lá se encontram. Nesse sentido, ele também não ataca escolas cívico-militares.
Isso significa dizer que é urgente defender que as escolas brasileiras tenham profissionais treinados e armados. Não se trata de defender militarização das escolas. O sistema de ensino que comporta escola cívico-militar, com homens armados, deve permitir escolas civis com homens armados na segurança das vidas e do patrocínio que nelas se encontram.
Recentemente, numa reunião pública no Bairro Feu Rosa, cobrei do prefeito da Serra a criação de uma escola cívico-militar na cidade. É uma reivindicação antiga de vários pais, policiais e alguns professores. Infelizmente, o prefeito não comentou o assunto.
Percebe-se que grande parte dos professores e políticos brasileiros, e na Serra não é diferente, ainda acreditam nos apaixonados versos de Geraldo Vandré que, na década de 60, cantou:
“( …) Ainda fazem da flor
Seu mais forte refrão
E acreditam nas flores
Vencendo o canhão (…)”
Suponho que acreditar que as flores vencem os canhões é tão ingênuo quanto acreditar que algum governo vá colocar picanha na sua mesa.
Amigos! As flores não vencem os canhões. E o próprio Geraldo Vandré quando se convenceu disso foi desprezado pela esquerda. Mas o homem armado é capaz de parar um criminoso armado. E isso não é eufemismo. É empiricamente comprovado.
** Este texto não reflete, obrigatoriamente, a opinião do Serra Noticiário
Sargento Maurício – Colunista Serra Noticiário – Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), 1° Sargento da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), cursou Ciências Sociais e Letras Português, professor, blogueiro e analista político.