Na manhã desta segunda-feira (18), os habitantes de Serra foram presenteados com uma visão incomum no céu: um círculo luminoso envolvendo o Sol. Este fenômeno visual, foi notado pelos leitores do Serra Noticiário, por volta das 11h, é identificado como halo solar.
De acordo com o especialista em meteorologia, Samuel Braun, do Centro de Pesquisas Climáticas SIMEPAR, a manifestação desse espetáculo exige uma combinação específica de condições atmosféricas.
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O halo é resultado da refração da luz solar ao interagir com nuvens contendo cristais de gelo. Esta interação dispersa a luz, revelando as sete cores que compõem o espectro luminoso, semelhante ao de um arco-íris. Braun esclarece que o fenômeno é potencializado pela presença de nuvens elevadas, denominadas cirrus estratificadas. A previsibilidade desse fenômeno é complexa. “Tomamos conhecimento do halo exatamente quando ele se manifesta“, comenta Braun.
A complexidade em antecipar sua ocorrência se dá, em parte, porque a simples presença de nuvens com cristais de gelo não garante a formação do halo. “A manifestação depende da posição do Sol, da presença de outras nuvens e do ponto de observação“, acrescenta.
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Contudo, o especialista destaca que o halo solar não é tão esporádico quanto fenômenos como os eclipses. “Determinar sua frequência é um desafio, pois nem sempre é registrado ou pode ser visível em determinadas áreas e não em outras“, observa. Além disso, a duração do fenômeno é variável devido a esses mesmos fatores.