Mesmo após o homicídio ocorrido na rua Iguatemi na tarde de segunda-feira (05), o bairro Vila Nova de Colares, na Serra, volta a ser palco de terror para os seus moradores. Desta vez, os habitantes da rua Itaipu tiveram sua tranquilidade perturbada por um homem armado, supostamente um policial militar, que causou pânico na área.
Homem morre metralhado com mais de 15 tiros dentro de casa na Serra
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O vídeo compartilhado pelos moradores captura o agressor, visivelmente perturbado, envolvido em uma discussão acalorada com diversas pessoas na rua. No ápice do conflito, ele atravessa a rua, golpeia a vítima com um capacete e ordena que ela se afaste.
Em defesa própria, a vítima confronta o agressor, negando ser um traficante e questionando o motivo da agressão. Ignorando os apelos da vítima para que cessasse a violência, o suposto policial militar saca uma arma e atinge a vítima no rosto com a coronha do revólver. Diante de tal ameaça, a vítima é forçada a deixar o local.
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Tiros e pânico na região
Segundo os moradores, o suposto policial militar é namorado de uma mulher que reside na rua onde as agressões ocorreram. Após as agressões, o homem teria efetuado diversos disparos na região, instaurando o pânico entre os residentes. Em consequência do suposto tiroteio, até mesmo o motor de um carro estacionado e uma TV acabaram sendo atingidos pelos disparos.
Durante o caos, uma mulher grávida que estava acompanhada por uma criança tentou fugir dos tiros, mas acabou caindo e se ferindo. Ela foi prontamente encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Castelândia.
Vídeo Youtube SN:
Caso segue em apuração
Até o momento, as autoridades locais não emitiram um pronunciamento oficial sobre o incidente. O Serra Noticiário, no entanto, continuará acompanhando o caso de perto. Os moradores da área, revoltados com a ação do indivíduo, clamam por uma resposta das autoridades. Até o fechamento desta reportagem, não há relatos de pessoas feridas por disparos de arma de fogo.
Corregedoria
A Polícia Militar sempre recomenda que em casos de abuso ou violência em qualquer ação policial, uma denúncia deve ser formalizada na Corregedoria da Polícia Militar para que o caso seja devidamente apurado. O denunciante deve estar munido de provas para embasar o registro.
