O Serra Noticiário apurou com exclusividade este desdobramento, apenas três dias após a decretação de sua prisão preventiva, o sargento da reserva da PM, Missias Pereira de Souza, acusado de matar o comerciante conhecido como Agrião em Jacaraípe, obteve liberdade para responder ao caso.
A vítima foi baleada no dia 8 de abril deste ano e, devido às decorrências do ferimento, faleceu no hospital 10 dias depois, no dia 18. Na época, o caso chocou a comunidade e repercutiu em todo o estado do Espírito Santo.
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Prisão decretada
No dia 25 de julho, a justiça recebeu a denúncia e decretou a prisão preventiva do sargento da reserva da PM, acusado de matar Lailton Pereira (Agrião), 55 anos, dono do bar. No dia seguinte, 26 de julho, DHPP Serra prendeu o sargento em sua residência no bairro Feu Rosa.
Sujeito considerado periculoso
A prisão circulou em todos os noticiários do estado do Espírito Santo no dia 27 do mês passado. Porém na época, a juíza Daniela Pellegrino de Freitas Nemer expressou preocupação com o modo como o crime foi cometido, destacando que o sargento efetuou disparos de arma de fogo dentro de um estabelecimento comercial com várias pessoas presentes. Sendo assim, ela considerou isso como um indicativo da periculosidade do réu.
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Apuração bastidor Serra Noticiário #1
A reportagem apurou com exclusividade que a juíza do caso soltou o sargento da reserva, Missias Pereira de Souza, no dia 28 de julho. Dessa forma, ele foi liberado apenas três dias após a decretação de sua prisão e dois dias após sua detenção, durante uma audiência de custódia.
Apresentação de defesa
De acordo com a defesa do réu, sua liberdade não oferece risco ao processo e destacou sua saúde frágil, comprovada por laudos médicos que indicam doença cardíaca grave e quadro depressivo agravado.
Ministério Público: “tem médico na cadeia”
A princípio, o Ministério Público manifestou-se contra o pedido da defesa, argumentando que a unidade prisional dispunha de equipe de saúde competente para garantir o tratamento do réu.
Juíza reavaliou a situação do réu
Contudo, a juíza da Serra, 3ª Vara Criminal – Tribunal do Juri, Daniela Pellegrino de Freitas Nemer, decidiu reanalisar a situação. Ela considerou a condição de saúde do réu e o fato de ele ter se apresentado espontaneamente durante as investigações, entregando sua arma de fogo.
Portanto, decidiu substituir a prisão preventiva de um réu por medidas cautelares alternativas. Essas incluem a manutenção do endereço atualizado, proibição de contato com as testemunhas do crime, e comparecimento a todos os atos processuais futuros.
Apuração bastidor SN #2
Porém, segundo uma fonte da polícia, a arma entregue pelo sargento da reserva não seria a mesma arma utilizada para matar o comerciante em Jacaraípe. Entretanto, a Polícia Civil ainda não confirmou oficialmente essa informação. O Serra Noticiário continuará acompanhando o caso.