Um dos quatro suspeitos de matar o filho de um pastor no bairro Redenção, em Vitória, em março deste ano, foi preso pela Polícia Civil da Bahia (PCBA), na cidade de Salvador (BA). A prisão ocorreu no dia 21 de outubro, mas chegou ao conhecimento da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória nesta semana.
O detido é Ismael Francisco Azevedo da Silva, vulgo Baiano Branco, de 23 anos. Ele foi preso na Jaqueira do Carneiro, em Salvador, sendo encaminhado ao Sistema Prisional da Bahia. A transferência do detido depende de decisão judicial.
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Ismael é réu na ação penal que tramita na 1ª Vara Criminal Privativa do Júri da Capital, juntamente com outros três indivíduos.
Segundo as investigações, conduzidas pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, os quatro atuaram em conjunto para matar Matheus Vinícius da Rocha Silva, assassinado aos 20 anos, quando jogava futebol no campo de conhecido como “Chiqueirão”, no bairro Redenção, em Vitória.
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Ismael teria participado efetivamente da execução do crime, indo atrás da vítima momentos antes, além de ter fornecido a arma de fogo. Contra ele havia dois mandados de prisão em aberto, sendo um por este homicídio e o outro por envolvimento em uma tentativa de homicídio, também cometida em Vitória.
Dos quatro acusados, também está preso Diego Santos Louterio, vulgo Dieguinho do Salão, 21 anos, detido pela equipe da DHPP de Vitória em 29 de junho. Diego exercia posição de liderança no tráfico de drogas dos bairros São José, Santo André e Redenção, em Vitória, e foi o responsável por emitir a ordem de execução da vítima
Os outros dois acusados, apontados como executores do crime, estão foragidos. São eles: Gabriel Alves de Jesus, vulgo Neymar, de 19 anos; e Ruan dos Santos Santana, vulgo Baiano Preto ou Baiano Doido, também de 19 anos.
A investigação apontou que Matheus foi morto porque os autores acreditavam que ele estaria passando informações para um grupo de traficantes rival, entretanto, tal fato não ficou comprovado na investigação, ou seja, os autores acusaram e sentenciaram a vítima, fundamentados em um fato que não existiu.