No último sábado (07), o jornal Serra Noticiário trouxe uma reportagem sobre um suposto desentendimento entre motoboy e cliente, que teria gerado supostas ameaças vindas por parte do cliente. Diversos motoboys se reuniram em frente à casa do suposto cliente, localizada no bairro Serra Dourada I, buzinando e protestando contra o ocorrido.
O jornal compartilhou vídeos que mostravam os motoboys protestando em frente à residência, além de um vídeo onde o suposto motoboy que sofreu as ameaças, fazia um relato do ocorrido. Devido o compromisso do jornal Serra Noticiário com o sigilo de informações privadas, a fachada da casa, assim como o número e endereço foram omitidos.
- Se inscreva no canal do Serra Noticiário no Youtube e fique conectado nos vídeos! Clique aqui!
Vizinho sai em defesa da família
A matéria circulou pela Serra e chegou até os moradores de Serra Dourada I, que devido à proximidade, puderam identificar a casa em questão. Um morador específico entrou em contato com a reportagem alegando conhecer a família da casa em questão.
- Entre no nosso grupo Serra Noticiário no WhatsApp e fique ligado nas tretas que acontecem na Serra! Clique aqui
O morador afirmou que todos os integrantes da residência são pessoas religiosas e de boa índole, e nem sequer possuem arma de fogo em casa. Informação que se contrapõe ao que relatou o motoboy, afirmando que o dono da residência teria sacado uma arma contra ele.
Parente dos moradores entrou em contato com o Serra Noticiário
Além desse morador, um parente da família também entrou em contato com a reportagem, para compartilhar a versão da família sobre o ocorrido com o motoboy e a lanchonete.
O parente afirmou que os moradores da casa que foi alvo do protesto dos motoboys, são todos evangélicos e moram nesse endereço há mais de 20 anos, onde nunca tiveram posse de arma.
Segundo a versão da família, o pedido da lanchonete teria vindo errado, por isso, o dono da casa pediu que o motoboy aguardasse enquanto ele entrava em contato com a lanchonete para avisar que estaria retornando o pedido.
“Nesse momento o motoqueiro falou que isso não era problema dele e empurrou o dono da casa, para que pudesse subir na moto, já que o dono estava do lado da moto. Nesse momento ele pensou em revidar, mas justamente por ser cristão ele voltou para trás, e foi aí, onde ele só retirou a chave do motoqueiro e devolveu em seguida”.
Disse um parente do dono da casa
Segundo o familiar, após o ocorrido, o motoboy teria começado a gravar a porta da residência e relatar tudo aquilo que foi mostrado no vídeo da matéria anterior. Horas depois, às 1h30, diversos motoboys se reuniram em frente à casa, buzinando e fazendo barulho com as motos.
Relembre o vídeo publicado no Instagram do Serra Noticiário:
Motoboys arremessaram pedras contra a casa
O familiar também relatou que após o protesto registrado no vídeo, aproximadamente às 3h da madrugada, outro grupo de motoboys retornou à rua da residência e teria arremessado pedras e empurrado as motocicletas contra o portão da casa, numa tentativa de arrombar a entrada da residência. O parente afirmou que na casa além de seus familiares também moram crianças.
Dono da lanchonete “acobertou” o motoboy
Ainda segundo o familiar, o dono da casa entrou em contato com a lanchonete para relatar a atitude do motoboy. Porém, o dono da lanchonete se negou a passar o nome do entregador para que a família pudesse registrar um boletim de ocorrência. Além disso, o dono do estabelecimento, quando foi se referir ao seu entregador disse que: “Infelizmente ele é assim mesmo, estourado”. O parente não soube informar o nome da lanchonete, mas afirmou que seus parentes costumavam comprar lá com frequência.
Nota da redação Serra Noticiário
O Serra Noticiário se orgulha de pautar suas atividades em um só propósito, a busca pela verdade. O jornal sempre se colocou à disposição da população serrana como um espaço aberto para que todos pudessem trazer suas denúncias, opiniões e versões sobre os fatos.
No caso que acaba de ser exibido, deixamos aos leitores a tarefa de avaliar os dois lados do ocorrido e tirarem suas próprias conclusões. O sigilo, respeito e apego à essência do jornalismo, sempre serão nossas bases de trabalho.