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Gestante de 16 anos perde o bebê e família acusa Hospital Jayme de negligência no parto

A família alega que a morte do bebê ocorreu por negligência no parto, mas o Hospital Jayme apresenta outra versão

Foto da frente do Hospital Jayme

Na última quinta-feira (21), a reportagem do Serra Noticiário recebeu uma denúncia vinda de uma moradora do bairro Jardim Bela Vista, alegando que sua nora gestante, de 16 anos havia perdido o bebê por conta de negligência médica no Hospital Jayme dos Santos Neves, em Laranjeiras, cidade de Serra.

Gestante perde o bebê após parto prematuro no Hospital Jayme

Em conversa com a nossa reportagem, a sogra da gestante Sabrina Viana, relatou que sua nora deu entrada no Hospital Jayme no dia 10, vindo do Hospital Materno Infantil. De acordo com a sogra, Sabrina, que estava com oito meses de gestação e apresentava pressão alta. A princípio, a recomendação inicial era que seria necessária uma cesárea pré-matura.

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Segundo a sogra, isso seria por conta do tamanho e peso do bebê, que chegava a 3,465 kg e 51 cm. No entanto, a sogra alega que na segunda-feira (18), um médico de plantão decidiu induzir o parto normal. Sendo assim, a família alega que foi uma decisão que teria desencadeado uma série de eventos que culminaram na morte do bebê após o parto.

“O médico que estava de plantão, pegou e forçou o parto dela no domingo, eles falaram que ia fazer a cesariana por volta de duas horas, ela tinha comido uma banana, aí não pôde fazer. O médico falou com o meu filho que ele não fazia a cesariana no domingo, começou a introduzir o remédio dentro da vagina dela para induzir o parto. O primeiro comprimido, eles colocaram na vagina dela no domingo, e na segunda introduziram mais até formar os quatro, que deu cinco comprimidos.”

Dessa forma, de acordo com a sogra de Sabrina, uma suposta má condução do parto foi a responsável pela morte do bebê. Em conversa com a nossa reportagem, ela conta que os médicos alegaram que o bebê estava enrolado no cordão umbilical e essa teria sido a complicação. Mas, segundo a família de Sabrina, essa informação não procede.

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“Por volta de umas quatro e pouco, a médica olhou, rompeu o tampão dela e mandou ela passar de parto. Nesse dia de passar de parto toda, o médico forçou o parto dela, o meu neto nasceu todo machucado. Ele engoliu água de parto e ingeriu cocô, e depois de dois dias, na quarta-feira, ele faleceu.”

A reportagem questionou se a família tinha o interesse de entrar com um processo contra o hospital e a sogra respondeu que sim. No entanto, segundo ela, o processo não é em busca de dinheiro, mas sim de justiça pela vida perdida de seu neto.

Família se queixou da demora em liberar o corpo do bebê

Além disso, a família da gestante se queixou muito da demora em liberar o corpo do bebê para o processo fúnebre. A sogra se mostrou muito consternada com essa situação, alegando que não estavam a dando o direito de enterrar seu neto de maneira digna.

Por fim, em conversa com a nossa reportagem, a sogra contou que a gestante teve alta médica, está fora de perigo, mas ainda muito abalada com tudo o que ocorreu. Visto que, era seu primeiro filho. Além disso, a família alega que Sabrina irá realizar acompanhamento psicológico para tratar desse trauma irreparável para ela e toda a família.

Hospital Jayme se pronunciou sobre o caso

Sendo assim, diante dessas graves acusações, a reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde do ES (SESA). Em nota, questionamos os motivos que fizeram o parto de Sabrina ocorrer com 8 meses, quais foram as causas da morte do recém-nascido e ainda oferecemos o espaço para o pronunciamento do Hospital Jayme nesse caso.

Em nota, a assessoria do Hospital Jayme dos Santos Neves respondeu que:

“O Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves informa que recebeu a Sabrina Souza Viana, de 16 anos, encaminhada do Hospital Materno Infantil da Serra, para investigação de dor lombar, sendo posteriormente internada para tratamento de uma infecção urinária.

Durante o exame de imagem, foi detectada diminuição do líquido amniótico, levando a equipe médica a optar pela indução do trabalho de parto. A paciente progrediu satisfatoriamente, resultando em um parto normal realizado em 18 de março. Durante o procedimento, foi identificada uma circular de cordão no momento do desprendimento cefálico. O recém-nascido apresentou hipotonia e foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), onde faleceu.

Em relação à liberação do corpo, inicialmente, a equipe médica ofereceu à família o encaminhamento ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO), o qual foi recusado pelos familiares. A Declaração de Óbito só pode ser emitida após o registro de nascimento. Portanto, a equipe médica aguardou que a família providenciasse o registro para, então, confeccionar a declaração de óbito.”

O Serra Noticiário continua acompanhando o caso de perto e trará novas informações assim que possível.

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