Ainda em choque pela tragédia que vive na família, a tia-avó do menino de 7 anos morto pela própria mãe, na Serra, contou que a relação dos dois era complicada
No último domingo (06) o corpo de Gabriel foi encontrado enrolado em lençóis debaixo da cama da mãe, na casa em que a família morava, no bairro Nova Carapina II, na Serra. Segundo a polícia, Drielli Figueiredo Pires confessou que matou o filho asfixiado três dias antes e escondeu o corpo.
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Na terça-feira (08), a tia-avó Julita Maria Pires esteve no Departamento Médico Legal, em Vitória, para liberar o corpo do sobrinho-neto. Isso porque os parentes mais próximos do menino moram na Bahia e não tinham condições de vir ao Espírito Santo.
Diante disso, Julita contou que teve poucas oportunidades de ver o garoto em vida. Muito abalada, ela disse que nem em seus piores dias imaginou que fosse ter que reconhecer o corpo do menino no DML.
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“Muito triste. Muito feio do jeito que vi o cadáver, nunca vi ninguém daquele jeito. Uma criança de 7 anos, é muito difícil”.
afirmou, Julita.
De acordo com a Julita, Drielli, apontada pela polícia como autora do crime, nunca quis conviver com os familiares. Ela vivia com uma irmã de Julita que mora em Santa Teresa, região Serrana do Estado.
“Não tinha contato com ela. Não tinha nem o número de telefone dela. Falava que não gostava de parentes, que gostava dos estranhos”.
disse, Julita.
Segundo ela, a mulher teria morado na região por alguns meses e, desde então, Julita já recebia notícias de que algo errado estava acontecendo. Ela disse que a irmã contava que Gabriel chegou a fugir de casa algumas vezes.
“Minha irmã falou várias vezes que ele fugia. Não sei se ela batia e falava que ia bater nele. Várias vezes minha irmã ligou para mim e disse que ele estava na casa dela, que tinha fugido da mãe”.
contou a tia-avó.
Dessa forma, a tia contou que não guarda mágoa da sobrinha pelo que ela fez com Gabriel e a dor que ela causou a toda a família.
“Eu tenho Deus no meu coração. Se a gente não perdoar, como Deus vai perdoar a gente? Se ela se arrepender do que fez… Peço que ele tenha misericórdia da vida dela. Uma pessoa que faz isso não é mãe. Não quero mais contato. É ela lá e eu aqui”.
desabafou Julita.
Suspeita foi presa
Na manhã de domingo (06), a suspeita foi pega e presa, quando tentava fugir. Em depoimento, ela confessou que matou o filho asfixiado porque ele a respondia mal.
Vale lembrar que, Drielli passou por audiência de custódia e teve a prisão convertida para preventiva, mesmo a defesa alegando que ela precisava ser internada para tratamento psiquiátrico.
Diante disso, na decisão judicial, a juíza permitiu que ela fosse levada até uma clínica para iniciar tratamento, mas que seria escoltada pela polícia e retornaria para o presídio após as consultas.
Além de Gabriel, Drielli teve outros quatro filhos, dois deles teriam presenciado a morte do irmão. Eles foram entregues aos familiares paternos. A mulher está grávida de oito meses do sexto filho.